O divórcio não é o fim do mundo. Independentemente do seu grau de traumatização, este é apenas a oficialização do fim de um relacionamento que se chama casamento. Mas não é o fim do mundo.
Ou seja, há divórcios de todos os tipos: simples, suaves, traumáticos. Porém, não há regras. Cada fim de relacionamento tem uma característica. Só sabe de verdade o que se passa no contexto dos trâmites de um divórcio quem, de fato, está na sua linha de tramitação, não importando do lado que esteja.
“O divórcio é o fim de um ciclo e, provavelmente, o início de outro. Digo provavelmente, pois nem sempre os envolvidos conseguem trocar de ciclos. Tem pessoas que passam a vida toda marcando passo no fim de uma relação. Outras recomeçam e seguem em frente. Porém, o divórcio é sempre uma ruptura de sonhos e planos. De alguma forma nada deu certo. E isso emerge como fracasso no divórcio. Querendo ou não, ao se divorciar, há a necessidade de um tempo para se recompor. É preciso cicatrizar todas as feridas. E depois de tudo isso, é necessário recomeçar. E o recomeço não é só um desligar e reiniciar. É reiniciar com a vida andando”, disse a assistente social Beatriz Sedrez.
Bia, como é chamada pelos mais próximos, sobreviveu a um divórcio e, após afastar os cacos, contou os fatos com elegância. A história está escrita, contada em uma linguagem simples, suave e verdadeira.
Em todo o tempo e lugar há pessoas se divorciando por inúmeras razões, assim como outras estão plantando relacionamentos, ou embalando-os para a vida toda, cada um com a sua história, com suas ilusões e mistérios. É assim que a banda toca, é assim que se sobrevive ao que está por vir. Ou não.
Via de regra, no contexto dos divórcios, as mulheres carregam o peso maior da dissolução dos relacionamentos. Também não é regra, mas está nas pautas comentadas.
“Na manicure, na cabeleireira, no trabalho, nas festas, entre familiares, entre amigas sempre tem uma nova divorciada, ou divorcianda. Algumas ainda na fase de dor e sofrimento. Outras procurando se reencontrar. Juntando tantas histórias e tantas semelhanças chega-se a uma só história. Divorciandas trata da vida de mulheres passando por todas essas fases. Uma mescla de fim e recomeço. Uma obra que descreve das dores às alegrias de zerar a vida e se oportunizar começar de novo”, salienta Bia.
Não é fácil sair sem arranhões de uma relação do tipo imexível aos olhos da plateia. Poucos sobrevivem para afastar os cacos e contar os fatos que formam novos caminhos e olhares virtuosos. Poucos.
A Editora Viseu, no endereço https://a.co/d/0d5PoLgg, abraçou a narrativa dos fatos reais, com uma leitura compartilhada, para ser refletida sobre estar no contexto divorciando, ser personagem de si mesmo. A Amazon é o veículo que leva Divorciandas mais longe, a qualquer lugar, com seu conteúdo de vida real na forma de crônica de nossas vidas em um processo, digamos, divorciável. A Livraria Vanguarda também está ajustando a disponibilização pública da obra da Bia.