
Na última semana, durante reunião da Associação de Desenvolvimento Comunitário de Produtores Rurais de Morro Redondo, na propriedade de Jairo Kuhn, foi realizada atividade que contou com a presença do secretário de Desenvolvimento Rural e Turismo, Flávio Almeida, da técnica da Emater/RS-Ascar, Adriane Lobo, e dos professores de agronomia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Marcelo Malgarim, Flavio Herter e Paulo Mello Farias. Os temas abordados foram podas de frutíferas e enxertos com produtores do Passo do Valdez, Campestre e Santo Amor.
Conforme os professores, as plantas respondem de acordo com o corte (poda) e quantidade de frio no inverno. Segundo eles, podas não são recomendadas se em seguida terá geada, tudo dependendo do clima. O objetivo de realizar a poda é tirar os galhos secos, ramo ladrão e abrir o meio da copa para entrada de luz na frutífera.
Os enxertos são mais difíceis de fazer, explicam. “Recomenda-se criar o porta-enxerto, mas para isso é necessário habilidade”. Para o agricultor adquirir o porta-enxerto, o custo é de apenas 25% do valor de um enxerto.
Os professores recomendam que antes de comprar determinado enxerto, os agricultores precisam saber a procedência da muda, a qualidade e se o material utilizado para a sua confecção era limpo. A orientação no final do encontro é de que seria benéfica a criação de um grupo, para se reunir e fazer as mudas, devido à escassez de mão de obra. Eles ressaltaram que para a sobrevivência apenas da fruticultura, é necessário aliá-la com outra cultura, a fim de obter mais de uma fonte de renda à propriedade.