13º Encontro de Apicultores de Morro Redondo conta com relatos do apicultor Luiz Sobral

Encontro ocorreu no Centro Cultural de Eventos Valdino Krause (Foto: Diones Forlan/JTR)

No dia 12 de julho foi realizado no Centro Cultural de Eventos Valdino Krause, o 13º Encontro de Apicultores de Morro Redondo, promovido pelo escritório municipal da Emater-RS/Ascar, Associação de Desenvolvimento Comunitário de Produtores Rurais e Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e Turismo, que contou com o relato do apicultor com 40 anos de atividade, Luiz Alberto Sobral.

Luiz destacou, inicialmente, que as abelhas estão sumindo por muita utilização de venenos em outras culturas, mas também devido à falta de manejo dos apicultores e de controle da varroa (carrapato das abelhas). Para isso, o apicultor deve aprender a ler o favo, ou seja, identificar as abelhas capturadas e selecionar os enxames. Quanto à produtividade, é preciso dar atenção à higienização do apiário para não ter contaminações. No que tange ao cuidado com as abelhas, ele citou que deve selecionar abelhas novas e, para esse fim, também foi ensinado como criar ovos que visam a multiplicação de rainhas novas de colmeias que atendam as características desejáveis.

Outro ponto é a localização do apiário longe dos matos (distância da sombra do mato) para não ter umidade e na posição noroeste. Sobre a termicidade, Sobral relatou o uso do poncho utilizando até cinco sobrecaixas, o que vai potencializar uma produção maior de mel.

Por fim, o apicultor deu algumas orientações, por exemplo, que o favo necessita ser renovado pelo menos 30% ao ano e ao todo de 2 a 3 anos e utilizar macação. O melhor é ter as plantas ou árvores na propriedade ou buscar um local que tenha. Deve, ainda, identificar as doenças, viroses e fungos do apiário trabalhando na prevenção.
Outro cuidado na hora do manejo é utilizar fumaça branca que pode ser com folhas de eucalipto cidrão, limão dentre outros. Pensando em atender a demanda de alimentação das abelhas no inverno, Sobral ensinou como se faz a alimentação proteica que visa fornecer às mesmas para que conservem o pólen quando começar a produção na primavera e executar o tratamento do controle da varroa com ácido oxálico.

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