Uma expressão cultural, um esporte, uma representatividade afrobrasileira. Uma mistura de arte marcial, dança, musica que resiste por mais de um século. Essas poderiam ser algumas definições da capoeira, mas o melhor, é construir com as próprias palavras. É neste sentido que o Instituto da Capoeira Angola, localizado no Sitio Brilha Lua, em Morro Redondo abre as portas neste sábado (4), para um dia dedicado a oficinas experimentais.
As atividades serão ministradas por Camilo Barbosa, profissional de educação física e mestre em Antropologia. Barbosa tem longa experiência com a capoeira e conta que a intimidade e vivência com a prática se intensificou a partir do contato com mestres, o que despertou o interesse em buscar locais nos quais a cultura fosse forte e significativa.
“Minha trajetória com a Capoeira se intensificou ainda na época de faculdade e foi quando, participando de grupos de Capoeira, fiz muitas viagens e fui a lugares que todo capoeirista deveria ir. Na Bahia estive no Moraes, no João Pequeno, além dos que conheci através dos eventos promovidos pelo Grupo Amigos da Capoeira Angola, em Pelotas, que recebeu muitos mestres antigos e importantes”, conta.
Em sua trajetória de trabalho, Barbosa ministrou aulas para crianças e jovens em escolas de Pelotas, Arroio do Padre e Morro Redondo.
Segundo ele, o atual espaço do Instituto futuramente irá abrigar um Centro Cultural para que outras artes, eventos e atividades possam ser prestigiadas.
“A Capoeira não é só música, não é luta, não é só atividade física, ela é tudo isso, ela é uma instituição”, define.
O Instituto da Capoeira Angola está localizado no Sitio Brilha Lua, na Colônia Afonso Pena. As oficinas serão ministradas pela manhã e à tarde. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (53) 98424-6894.
Com informações do Bem do Morro
