Em comemoração ao Dia da Policial Militar Feminina, jaguarense fala da profissão

Policial militar Alexandra André Pereira (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

*Com informações da Brigada Militar do Rio Grande do Sul

Em 18 de junho é comemorado o Dia da Policial Militar Feminina, data marcada pelo aniversário de Olmira Leal de Oliveira, a cabo Toco, sendo a primeira mulher a ombrear pela defesa de seus ideais nas fileiras da corporação. Em 1986, dois anos antes de morrer, já reconhecida como heroína deste estado, ela foi homenageada pela primeira turma de soldados femininos da Brigada Militar.

E desde 1986 até os dias atuais, a farda brigadiana conheceu e se reconheceu cada vez mais no toque feminino de mulheres idealistas, guerreiras, vocacionadas e abnegadas. Sem deixar de serem mães, companheiras, esposas e amigas, essas mulheres demonstram a todo instante como são essenciais no cotidiano da Brigada Militar junto à sociedade gaúcha. Uma construção permeada de lutas e conquistas, de renúncia e dedicação, numa história plena de heroísmos. Das primeiras companhias de policiamento feminino até hoje, onde já não se distingue mais homens e mulheres no cumprimento das mais diversas missões e funções institucionais, no planejamento ou no front.

E para celebrar a data, a reportagem conversou com Alexandra André Pereira, policial militar do 3º Batalhão de Policiamento de Área de Fronteira (3º BPAF) de Jaguarão. Hoje aposentada, ela entrou para o comando em 1993 e ressaltou que sua paixão pela farda vem desde muito pequena. “Cresci convivendo com meus tios e primos que fazem parte da corporação, estava já no meu sangue seguir o exemplo deles”.

Hoje com a batente de 2º sargento Pereira, diz que apesar de exigir muito sacrifícios e esforços, a carreira é gloriosa. “Nós, policias, temos o dever de proteger a cidade e os moradores de toda a criminalidade e faço isso com muito orgulho e dedicação e isso não tem preço que pague”.

Quanto ao preconceito por ser uma mulher em uma profissão dita de “homens”, a PM salienta que no começo não foi fácil, mas através de seu trabalho foi conquistando o respeito de todos. “Preconceito já foi muito maior. Acredito que o pior foi para os homens aceitarem que nós estávamos ali e iríamos nos “empoderar” dessa profissão com muita dedicação, fomos “amolecendo” por assim dizer o efetivo masculino que hoje nos veem de igual pra igual… fomos aos poucos lado a lado conquistando e mostrando nosso valor”, finalizou.

Enviar comentário

Envie um comentário!
Digite o seu nome