Motoristas de táxi de Jaguarão falam sobre a profissão

Enildo dos Santos diz que o trabalho deveria ser mais valorizado (Fotos: Juliana Lima/JTR)

A prática de transportar pessoas na cidade existe há séculos, sendo que ao longo dos anos, por exemplo, as charretes deram espaço aos carros. Desde então, o táxi se tornou um serviço que permanece até os dias atuais.

Antônio Sérgio Velasque de Armas trabalha na área desde seus 23 anos e diz que tem muito orgulho do que faz. “Comecei como empregado e hoje sou dono do meu próprio carro”, afirma.

Antônio Sérgio Velasque de Armas afirma que tem orgulho de exercer a profissão

Quanto à profissão, diz que ainda é pouco valorizada e que luta diariamente para agradar seus passageiros através de um bom atendimento.

Já Enildo dos Santos ressalta que a profissão deveria ser mais reconhecida. “Com o surgimento de muitos carros e motos que trabalham clandestinamente, estamos passando por dificuldades. Acredito que as autoridades deveriam tomar uma posição sobre isso, pois não é justo para quem trabalha dentro dos conformes”, comenta.

Outra preocupação dos taxistas de Jaguarão é como de todos: a pandemia de coronavírus. Em consequência do vírus, há uma queda de mais de 50% do serviço de táxi. “As pessoas estão em casa de quarentena e poucos usam nosso serviço”, explica Santos.

A profissão
A profissão foi reconhecida pelo governo federal em 1974, quando a Lei de nº 6.094 regulamentou os taxistas em território nacional e estabeleceu os critérios essenciais para aqueles que desejam oferecer este serviço à sociedade.

Responsáveis por transportar vidas, os taxistas possuem o compromisso de levar o seu cliente até o seu destino final, com segurança e conforto. Cada motorista possui motivos particulares de terem escolhido a profissão e exercem de maneira única os ofícios que surgem no dia a dia.

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