Jaguarão: Mulheres enfrentam preconceito e se destacam nas áreas militares

Delegada Juliana Garrastazu atua no município desde 2010 (Foto: Divulgação)

Cada vez mais mulheres assumem cargos de comando nas polícias brasileiras. O ambiente ainda pode ser masculino, mas isso está mudando e elas têm a força. Em Jaguarão, a Polícia Civil têm como comandante uma dessas guerreiras que com certeza fazem a diferença nas ações militares.

Formada em Direito no ano de 2005, pela Universidade da Região da Campanha (Urcamp), em Bagé, a delegada Juliana Garrastazu trabalhou como assessora no Ministério Público Estadual de 2007 até 2010 e neste ano, ingressou na Polícia Civil, trabalhando, primeiramente, em Bagé e após aprovação em concurso público, passou a atuar em Jaguarão.

Segundo a delegada, desde o início da faculdade se apaixonou pela área criminal, sabendo que queria trabalhar nessa área. “Os estágios durante a faculdade foram fundamentais para a decisão e a função investigativa sempre me encantou. Sou completamente realizada com a profissão que escolhi. O caminho é árduo, muitas vezes o sistema não colabora, vejo o pior lado da humanidade, mas sinto que podemos tornar a sociedade um pouco melhor, através do nosso empenho e dedicação no exercício da função”, disse.

Quanto ao preconceito por ser mulher, Juliana ressalta que ainda existe, mas que as mulheres estão cada vez mais ocupando espaços e unicamente por suas capacidades.

“Hoje, na Polícia Civil, temos uma mulher chefe de polícia, o que me dá um orgulho imenso. Creio que este é só o início e que cada vez mais estaremos onde quisermos. O preconceito, que existe em qualquer carreira, é muito presente na polícia, visto que antes era considerado um trabalho essencialmente masculino e algumas pessoas ainda possuem esta visão. Acredito que o modo que encontrei para driblar isso foi com muito trabalho, realizando a função de maneira muito séria e comprometida”, finalizou.

 

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