A Câmara de Vereadores de Jaguarão realizou, na noite da última segunda-feira (14), uma audiência pública para debater com a comunidade sobre a inclusão de novos cursos no Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul). A reunião ocorreu a pedido da direção da instituição de ensino.
O presidente do Legislativo, Lisandro Lenz (PT), se disse feliz em poder ser o porta-voz para esse debate que entende ser fundamental para o desenvolvimento dos jovens e da cidade de um modo geral. “Quando conquistamos o IFSul para Jaguarão como também uma estratégia do desenvolvimento local, se imaginava e se debatia a vinda dos primeiros cursos ofertados ela entidade, então poder estar aqui na perspectiva de crescimento de ampliação dos cursos ofertados e vagas buscando desenvolver outras áreas tão importantes para a cidade compreendo que é de suma importância a expectativa que vãos gerar para a vida de novos cursos”.
Agradecendo a presença de todos, a diretora Magda dos Santos, assim como o presidente da Casa Legislativa, ressaltou da importância de debater o tema. “Nosso campus já está instalado no município há 10 anos. Inicialmente, funcionamos no prédio da Unipampa e, depois, passamos para o prédio localizado no Corredor das Tropas e, desde então, oferecendo os cursos na área de infraestrutura, como Edificações e o curso de Informática para a internet. Com isso, possuímos um número bem expressivo de jovens e adultos formados em nossa instituição”, salientou.
Sobre a situação que motivou o pedido para a realização da audiência, Magda diz que, em janeiro deste ano, o Ministério da Educação (MEC) emitiu uma portaria na qual lançou os requisitos para que se se fizesse uma avaliação na autorização do funcionamento dos campi avançados. Além de Jaguarão, existem em torno de 60 campi. Nessa portaria, os campi avançados deixariam de existir e se tornariam campi. Dos seis requisitos solicitados, o campus de Jaguarão deixou de cumprir um, que era uma média móvel de 400 alunos. Com isso, a entidade teria dois anos para se adequar. Em agosto deste ano, o MEC solicitou uma reunião e, através dos dados, verificou que o campus de Jaguarão conseguiu atingir todos os seis requisitos, mas a portaria de transformar o campus avançado em campus ainda não saiu. “Por isso o debate. Essa portaria pode sair a qualquer momento e nós precisamos já estar conversando sobre os cursos”.
Em sua fala, a secretária de Educação, Crícia Martins, destacou a importância de trazer novos cursos para que os jovens não precisem sair para estudar. “Estive em todas as escolas do município e, junto com eles, fizemos uma lista de possíveis cursos escolhidos por eles”.
Na ocasião, também foram ouvidos os estudantes do IFSul e a plateia presente para saber as demandas a serem discutidas.
