Presidente do Irga fala sobre os avanços administrativos e estruturais obtidos pela autarquia nos últimos anos

Rodrigo Machado palestrou nesta quarta-feira (19) na 35ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas, em Capão do Leão. (Foto: Divulgação)

O presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Rodrigo Machado, falou nesta quarta-feira (19), durante a 35ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas, em Capão do Leão, sobre os avanços administrativos e estruturais obtidos pela autarquia, nos últimos anos, quando deu início à reestruturação. “Avançamos bastante e, no meio do ano passado, o Legislativo gaúcho aprovou um Projeto de Lei (PL) encaminhado pelo governador Eduardo Leite (PSDB), que reestruturou as carreiras do Irga, o que nos permitiu dar aquele suspiro”, disse Machado.

Segundo ele, o instituto enfrentou uma evasão significativa de profissionais nos últimos anos e com a aprovação do PL isso estancou. Machado anunciou que, na próxima segunda-feira (24), a autarquia lançará um edital para a contratação de mais 20 agrônomos. “Uma instituição é feita por pessoas, nosso maior patrimônio é esta moçada, que são verdadeiros sacerdotes da lavoura”, ressaltou. O presidente conta que o salário básico recebido por um agrônomo, por exemplo, era de R$ 4,5 mil e passou para R$ 10 mil, o que tornou as remunerações do Irga competitivas no mercado. “Não somos o que melhor paga, mas estamos entre os que melhor pagam no mercado”, assegura.

Paralelo a isso, Machado destaca os investimentos realizados nas estruturas do instituto, prediais, laboratoriais, máquinas, implementos, aparelhos, o que ele considera um outro avanço importante e rápido. Segundo o presidente, ao tomar posse frente à autarquia, houve a intregralização pelo governador da taxa CDO ao orçamento do Irga, o que permitiu a reestruturação de maneira mais rápida. “Já investimos R$ 54 milhões nesses três anos e estamos investindo mais”, assegura.

Machado aposta na recomposição, até o ano que vem, da defasagem estrutural que o instituto enfrentou ao longo do tempo. Salários, reformas feitas na atual administração, normatização de processos que melhoraram o fluxo administrativo foram importantes para tornar o Irga uma instituição bem melhor. “Esta foi uma obra feita com muitas mãos, muita parceria dos nossos servidores, conselheiros, entidades e governo que desencadeou uma força-tarefa para reestruturar o instituto. “Estamos conseguindo entregar isso com muita honra e alegria”, garante.

Machado destaca ainda que a sede administrativa do Irga, em Porto Alegre, ainda carece de reformas, após passar por sérios danos com as enchentes de maio. “Temos que fazer uma obra grande na sede, que foi bastante danificada, infelizmente. Os processos já estão andando e a gente começa a reparar o prédio ainda este ano e previsão de concluir até o final de 2025”, anuncia. Conforme Machado, a previsão de investimentos no prédio supera a cifra de R$ 1 milhão.

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