Pedágios das BRs 116 e 392 no Polo Rodoviário de Pelotas serão reajustados em 28,9%

Pedágios no Polo Pelotas. (Foto: Divulgação)

O reajuste do valor cobrado nas cinco praças de pedágio do Polo Rodoviário de Pelotas, administradas pela Ecosul, será de 28%, passando dos atuais R$ 15,20 para R$ 19,60. A foi aprovada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), mesmo não estando na pauta da reunião de quinta-feira (21), a última do ano. O valor entre em vigor em 1º de janeiro.

O último reajuste foi efetuado em novembro de 2022. Neste sentido, os 28,9% consideram este intervalo, sendo aplicados para trechos da BRs 116 e 392, sob gestão da concessionária desde 1998, tornando-os o mais caro do país entre as rodovias federais. O contrato vencerá em 2026. A empresa solicitou a prorrogação por prazo de 15 anos.

A concessionária afirma que encaminhou proposta ao Ministério dos Transportes, com base na portaria 848/2023, que prevê readaptação e otimização de contratos de concessão rodoviária e propôs uma série de medidas, entre elas “redução imediata da tarifa de pedágio e modernização operacional e regulatória”; “Alteração do indicador de reajuste tarifário para IPCA ao invés da atual fórmula paramétrica”; Duplicação da BR 392 entre os quilômetros 0 e 9; “Recuperação da ponte sobre o canal São Gonçalo entre Pelotas e Rio Grande”; “Execução de três novas pontes na BR 116”; e “Implantação de um pátio de parada e descanso para caminhoneiros em Rio Grande”.

Reações
O deputado federal Daniel Trzeciak (PSDB) iniciou articulações em Brasília para tentar barrar o reajuste. “O que já é inacreditável vai virar quase R$ 20,00. Nós temos nas cinco praças da nossa região, a Metade Sul, o pedágio mais caro do Rio Grande do Sul, e agora o mais caro do Brasil. Sai dos R$ 15,20 para R$ 19,50. A concessionária deseja renovar o contrato por mais 15 anos e não tem qualquer sensibilidade com o impacto na vida de 800 mil moradores. Está afastando as empresas, impedindo o desenvolvimento, a geração de empregos, o crescimento dos municípios”, criticou o parlamentar.

Na quarta-feira (20), ele se reuniu com a secretária Nacional de Transporte Rodoviário, Viviane Esse, quando discutiu o assunto e pediu uma resposta do governo federal. Além disso, também anunciou o ingresso de Medida Cautelar junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) para impedir a decisão prevista para as próximas semanas.

O deputado estadual Marcus Vinícius (Progressistas) anunciou solicitação ao Ministério Público Federal de apuração no contrato com a Ecosul. Ele busca explicações sobre a motivação, os cálculos e os efeitos que levaram ao novo reajuste da concessão. O parlamentar argumenta que a empresa não realiza intervenções suficientes nas rodovias sob sua administração, o que, na prática, não justificaria a majoração.

3 comentários

  1. […] O intuito, segundo os organizadores, foi formular um documento para expressar a expectativa da sociedade e forças produtivas quanto às concessões das rodovias federais. O atual vínculo assinado em 1998 com a Ecosul será encerrado em 2026. No dia 1º de janeiro, o valor da tarifa teve reajuste de 28,9%, com a básica passando de R$ 15,20 … […]

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