*Com informações da Assessoria de Imprensa
Com a colheita de 841.049 hectares (ha) de um total de 945.940 ha plantados na safra 2020/2021, o estado se aproxima do final da safra, com 88,91% concluída, segundo o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). A produtividade média se mantém acima da média histórica com 8.883 quilos por hectare. O destaque vem sendo a Fronteira Oeste, que registra 9.543 quilos por hectare. A média histórica é de 8.400 quilos por hectare.
Na região, segundo dados da Emater, estão colhidos 77% das áreas implantadas. Os municípios de Amaral Ferrador, Piratini, Pedras Altas e Santana da Boa Vista já finalizaram a safra com 100% das áreas colhidas. Pelotas tem 96% colhido e São Lourenço do Sul tem 95% de suas áreas colhidas. As produtividades de referência na região estão mais altas do que o esperado inicialmente, pois vêm se elevando com o avanço da colheita, passando para o intervalo entre 8.800 a 9.200 quilos por hectare. Destaques para as produtividades obtidas no Chuí com 9.748 quilos por hectare, em Arroio Grande com 9,5 mil quilos por hectare e Capão do Leão com 9.327 quilos por hectare.
De acordo com o Irga, duas regiões arrozeiras estão com mais de 90% da área colhida. A mais adiantada é a Planície Costeira Externa, com 94,9% com 101.824 ha de um total semeado de 107.300 ha. A Fronteira Oeste aparece com 92,46% ou 257.367 ha de 278.349 ha. Todas as outras regiões estão acima dos 80%.
As condições de clima mais seco e sem chuvas beneficia a cultura, que mantém o ritmo intenso de colheita. Os preços do cereal em casca mantêm cotações estáveis. Em Pelotas, as operações de compra apresentaram valores de R$ 86,50 o saco de 50 quilos. Há variações nos preços praticados entre os municípios, com referência entre R$ 86 em Santa Vitória do Palmar, R$ 87,50 em Jaguarão, R$ 88 em Arroio Grande, R$ 89 em Rio Grande e São Lourenço do Sul.