
A colheita da cebola ultrapassa a metade da área na região, atingindo 70% do total. O destaque é Rio Grande, que já colheu 94% da sua safra. A área total cultivada ficou em 2.594 hectares, com uma produção estimada de 72.136 toneladas da leguminosa. Segundo a Emater, o clima tem favorecido as operações de colheita e cura da cebola a campo.
De acordo com dados do acompanhamento semanal da Emater, a cebola colhida está superando as expectativas, com bulbos de muito boa qualidade, tanto em tamanho como coloração da casca. Estas cebolas com os procedimentos de cura adequados estão com a sua qualidade garantida, proporcionando um bom tempo de prateleira e armazenamento, bem como estabelecendo boas condições de barganhar preços diferenciados.
As produtividades até o momento estão dentro da normalidade, variando entre 25 mil quilos por hectare para as cultivares super precoces e precoces. Já para as cultivares de ciclo médio e tardio, as produtividades estão em 35 mil quilos por hectare.
Os preços de comercialização da cebola operaram com pequena valorização, com valores entre R$1,40 a R$1,50 pelo quilo com classificação tipo 3. As cebolas com classificação tipo 2 ou caixa II são comercializadas a R$ 0,80 pelo quilo. Produtores optam por comercializar diretamente da lavoura, onde o saco de 20 quilos de cebolas sem classificação é vendido a R$ 27, dependendo da qualidade do produto. Permanece a tendência de alta nos preços, devido à boa procura pela produção da leguminosa do Sul do Brasil.
De maneira geral, a safra na região está dentro do esperado, com produtos de qualidade, bom tamanho, integridade e muito boa coloração da casca. Além disso, estão bem valorizados nos mercados. Os produtores que optarem por armazenar parte da produção, contam com cebolas que poderão aguentar um bom período, devido à colheita e cura se efetivarem em momento de clima seco, sem chuvas.