Redução dos impactos econômicos no RS são debatidas em reunião com governador e entidades

Uma das pautas defendidas pelo deputado federal Afonso Hamm (Progressistas) no encontro foi a efetivação de estratégias para a reabertura do Aeroporto Internacional Salgado Filho. (Foto: Divulgação/Assessoria de Imprensa)

O deputado federal Afonso Hamm (Progressistas) participou, nesta segunda-feira (3), de reuniões com o governador Eduardo Leite (PSDB) e entidades para tratar sobre o impacto econômico e ações para a reconstrução do Rio Grande do Sul após as enchentes do mês passado.

Além de Leite, a bancada gaúcha também se reuniu com o vice-governador Gabriel Souza (MDB), secretários estaduais, representantes da Federação das Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), Federação da Agricultura do Estrado do Rio Grande do Sul (Farsul), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), entre outras entidades.

Durante as audiências, Hamm sugeriu a formação de um grupo de trabalho pelo Estado, com pontos a serem trabalhados, metas e prazos.

A efetivação de estratégias para a reabertura do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, foi pauta dos debates. “O aeroporto é estratégico para o desenvolvimento porque tudo passa por lá, a comunicação, o transporte, os negócios e turistas”, acentuou o parlamentar.

Outro ponto destacado pelo deputado é em relação a manutenção das empresas, dos empregos e da renda, que precisam de auxílio para recuperação e a recomposição de receitas do Estado e dos municípios.

Hamm também demonstrou a preocupação em relação a importação de até um milhão de toneladas de arroz, anunciada pelo governo federal, com gastos próximos a R$ 7 bilhões. “É um absurdo que o governo Federal importe arroz nesse momento em que o setor produtivo precisa de apoio e tem produção de mais de 10,5 milhões de grãos produzidos. Vamos seguir lutando para que nossos produtores gaúchos não sejam prejudicados”, assinalou Hamm ao opinar que esse valor seja direcionado para reconstrução das propriedades e do agro”, salienta.

Leite apresentou um diagnóstico da situação econômica e tributária do Estado e as perspectivas de queda na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), após as enchentes.

O governo do Estado vai propor o pagamento, pela União, do Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador.

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