Após ter renunciado ao cargo de governador do Estado, em 31 de março, Eduardo Leite anunciou que concorrerá ao Palácio Piratini novamente. A ação ocorreu no início da tarde desta segunda-feira (13), na Sede do Diretório Estadual do PSDB, em Porto Alegre, ao lado do atual governador, Ranolfo Vieira Júnior (PSDB).
“Comunico hoje, aos gaúchos e gaúchas, que sou pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul”, disse o pelotense.
Na época da renúncia, Leite afirmou que o ato “abria muitas possibilidades, mas não retirava nenhuma”. No final do ano passado, ele disputou as prévias do PSDB contra o então governador de São Paulo, João Dória, mas foi derrotado. Após criticar o paulista pelo desempenho nas pesquisas eleitorais e alta rejeição, manteve conversas com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, sobre uma possível candidatura de terceira via. Em seguida, no entanto, afirmou que permaneceria no PSDB e deixaria o governo do Estado.
Neste mês, o PSDB anunciou apoio à pré-candidata do MDB à Presidência da República, a senadora Simone Tebet.
Ao longo da trajetória política, Leite declarou ser contra a reeleição. Nesta segunda-feira, afirmou que a renúncia possibilitou a ele concorrer novamente ao Poder Executivo gaúcho, sem utilizar a máquina pública em benefício para a eleição. “Eu mudei de opinião, mas não mudei de princípios. Por isso, eu disse que a renúncia me abria todas as possibilidades, não me retirava nenhuma”, disse.
Pelas redes sociais, Júnior citou lealdade para apoiar a pré-candidatura de Leite. “Sempre ressaltei que abriria mão de concorrer à reeleição caso houvesse a confirmação da pré-candidatura do Eduardo. A lealdade é uma virtude que eu prezo muito. Agora, portanto, eu reforço o meu total apoio a ele nas eleições deste ano aqui no nosso Estado. Quando assumi o governo, no dia 31 de março, meu objetivo principal sempre foi dar continuidade a esse projeto de gestão, sem vaidades pessoais, colocando os interesses do Estado acima de tudo, num compromisso com todos os gaúchos e as gaúchas”, escreveu.
Primeiro mandato DEU a CEEE, no segundo, que tomara que não aconteça, provavelmente será a CORSAN!