
A Assembleia Legislativa aprovou, nesta quarta-feira (22), o reajuste do piso do Magistério. Com voto contrário a matéria, a Bancada do Partido NOVO defendeu que não é o momento de aumentos para nenhuma categoria.
Conforme os deputados Fábio Ostermann e Giuseppe Riesgo, a pressão constante por reajuste salarial irá corroer as finanças públicas do Estado, que recentemente tiveram um pequeno alívio com as privatizações e reformas promovidas pelo Executivo.
Em sua manifestação, Ostermann salientou que o NOVO compreende a situação da categoria e a tentativa de se cumprir a Lei do Piso Nacional. No entanto, o parlamentar criticou a extensão da proposta, que irá gerar um impacto corrente de R$ 730 milhões aos cofres públicos.
O deputado também manifestou que é fundamental um olhar para a população que não tem estabilidade e que não teve a oportunidade de permanecer em casa nos momentos mais graves da pandemia. “Com 20 milhões de brasileiros passando fome e outros 15 milhões desempregados, não é hora de dar aumento salarial. O governo poderia simplesmente aumentar o piso, sem reajustar o salário de toda categoria na mesma proporção”, avalia.