Sistema de arrefecimento: os cuidados que podem fazer a diferença – parte III

Rubilar Barros.

Chegamos na terceira parte do post sobre os principais problemas no sistema de arrefecimento e como identificá-los na hora do reparo ou da troca do líquido de arrefecimento. Também veremos a importância de explicar ao seu cliente todas as vantagens de realizar uma manutenção preventiva. Acompanhe!

Quais são as peças que precisam de atenção?

Como o sistema de arrefecimento é formado por muitas peças, algumas costumam ser mais problemáticas do que outras. Então, é bom começar o diagnóstico por elas. Vamos relembrar quais são?

Válvula termostática

Responsável por controlar o fluxo do líquido de arrefecimento dentro do motor, é uma velha conhecida dos mecânicos. Pela informação de que a válvula termostática pode provocar superaquecimento ser lendária, alguns donos de carros insistem em removê-la do sistema. Porém, isso não é recomendado e seguramente vai gerar outras falhas, principalmente na eficiência do carro.

Para realizar um diagnóstico rápido, observe que na fase de aquecimento do motor, deve haver uma diferença de temperatura entre as mangueiras de entrada e saída. Depois, quando a válvula inicia a abertura, as mangueiras devem ficar com temperaturas semelhantes.

Nos veículos que usam marcador de temperatura com escala, pergunte ao cliente se o ponteiro fica oscilando, principalmente na estrada ou no trânsito. Na dúvida, faça um teste de rodagem. Durante esse momento, a temperatura indicada no painel não deve oscilar.

Ventoinha

Nos veículos modernos, o eletroventilador costuma ser acionado de duas formas: pelo interruptor térmico (o famoso “cebolão”) ou pelo módulo da injeção eletrônica, a partir da informação enviada pelo sensor de temperatura.

Para testar o primeiro acionamento, basta realizar um jumper nos dois terminais. No segundo, o ideal é conectar o aparelho de diagnóstico e efetuar a sua ativação no teste de atuador. Se não entrar em funcionamento, será preciso verificar a parte elétrica.

Radiador

O radiador costuma ter problemas bem visíveis: vazamentos, trincas nas partes plásticas, obstrução interna ou deficiência na troca térmica. Faça uma inspeção cuidadosa em todo o componente, veja o estado das aletas e teste o fluxo interno com água sob pressão.

Bomba d’água

Na bomba d’água, atente aos sinais de vazamentos, problemas (folga ou barulho) no rolamento, desgaste por corrosão ou danos ao plástico do rotor e ainda falhas no sistema de acionamento, seja por polia e correia ou devido ao par de engrenagens.

Mangueiras e abraçadeiras

É outro ponto do sistema que merece uma inspeção cuidadosa e a troca preventiva ao menor sinal de problema. Se você notar que alguma mangueira perdeu a flexibilidade, está com microtrincas ou tem crostas internas, não deixe passar e substitua.

Na semana que vem, concluiremos nosso assunto sobre sistema de arrefecimento. Aguarde!

Fonte: nakata

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