Se ficar o bicho pega, se correr o bicho come

O segundo mês do ano já está na ativa e não sei se isso é bom ou ruim, o que sei é que entrarmos em um novo mês de um novo ano começa a gerar aquela angústia de que nada produzimos ainda. Mas calma, gente! Eu sou daquelas que não aceita qualquer opinião, sempre busco entender melhor o que está acontecendo.

Se entrarmos nas redes sociais ficamos bem perdidos, pois uns nos dizem para parar, refletir, deixar as coisas fluírem, outros querem nos acelerar e dizer que temos que fazer tudo logo porque o tempo é único. Mas, e aí, para que lado a gente vai? Quem a gente escuta? Quais dicas seguimos?

Te confesso que estou na mesma situação com a sensação, de que se eu parar o bicho pega e se eu correr o bicho come. Mas quero compartilhar contigo o caminho que estou traçando, as minhas reflexões e escolhas para enfrentar o novo ano da minha maneira.

Já falei por aqui que sou da turma que tem que pensar antes de fazer, sou da turma do autoconhecimento, do “de dentro para fora”, da calmaria, mas também sou da turma do realizar, agir e não ficar esperando a vida me levar, porém, entendo que podemos administrar estas práticas de acordo com o nosso ritmo e com as nossas necessidades, por que sim?! Quem tem condições financeiras de parar a vida e fazer um ano sabático? Então preciso respeitar meu tempo, mas também as minhas necessidades, incluindo aquelas básicas.

O que tenho feito para conseguir conciliar estas duas questões na vida, de forma que eu não fique parada, mas também sem fazer por fazer e sair fazendo de qualquer jeito.
Tenho separado a minha vida em blocos e nestes blocos está aquilo que é prioritário e o que eu preciso fazer para atender aquilo que é prioritário sem deixar de atender aquilo que é preciso.

Então, tenho o bloco do autoconhecimento, onde faço os meus estudos a respeito daquilo que realmente desejo para a minha vida, mas também tenho o bloco vida hoje, onde preciso me sustentar, sustentar a minha família e produzir algo que me traga retorno imediato, afinal, a maioria de nós está nesta mesma situação com a sua vida.

O que faço é administrar a quantidade de vezes que dou atenção para cada bloco. Quando as coisas estão mais serenas, foco mais no autoconhecimento, não só no estudo, mas principalmente na prática e quando as coisas estão exigindo atitudes urgentes eu foco no meu bloco do presente, onde coloco comportamento em prática que me farão atender as minhas necessidades imediatas. Então nem lá, nem cá. Como chamo: é viver a vida real dando o nosso melhor para termos uma vida ideal!

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