Contaminação pelo coronavírus dispara e prefeito de Piratini diz que situação é assustadora

Prefeito de Piratini, Márcio Porto (Foto: Divulgação)

Com 36 casos registrados entre os dias 17 e 24 de fevereiro, Piratini teve um aumento significativo de contaminados pelo coronavírus. Na quarta-feira (24), pela terceira vez, a Secretaria de Saúde divulgou seu boletim onde consta o registro de oito contaminados em um só dia, totalizando 265 casos até o fechamento desta edição.

Enquanto isso, o comportamento de uma boa parte da população se mostra alheio à pandemia, pois além dos eventos clandestinos recentemente registrados, a Praça Inácia Machado da Silveira, o popular Palanque, recebe centenas de pessoas que, mesmo diante do perigo de contaminação, lotam suas dependências sem nenhum distanciamento entre os presentes que também abdicam do uso de máscaras.

Neste sentido, o prefeito Márcio Porto disse que os integrantes da fiscalização do município, bem como os que estão na linha de frente de combate à doença, estão exaustos e com forças limitadas para tratar a enfermidade ou impedir as aglomerações.

“É assustador o que está acontecendo e somente com nossos fiscais não vamos dar conta de frear esse comportamento das pessoas. É preciso que as autoridades policiais intervenham, pois a força da farda é que impõe respeito junto de quem insiste em não se conscientizar, uma vez que os fiscais não têm autonomia e nem autoridade para tirar as pessoas das ruas após o horário determinado pelo estado”, destacou o chefe do Executivo.
Porto insistiu que os proprietários dos comércios e ainda quem comanda a indústria peçam aos funcionários que não participem de aglomerações, para evitar o contágio.

“Não adianta as medidas de precaução tomadas nas lojas, por exemplo, se no dia seguinte os funcionários estão no palanque sem nenhum distanciamento ou, ainda, participam de festas clandestinas aos finais de semana. O que estamos vivendo é muito grave, pois ao continuar desta forma, o Rio Grande do Sul vai em breve estar na mesma situação do Amazonas, ou seja, vai entrar em colapso”, finalizou o prefeito.

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