Por maioria, Câmara de Piratini decide que vereadora irá enfrentar processo no Conselho de Ética

Miriam (MDB) deve se defender nas próximas sessões. (Foto: Nael Rosa)

A vereadora Míriam Buchweitz de Ávila (MDB) vai mesmo enfrentar um processo na Comissão de Ética da Câmara de Vereadores de Piratini. A decisão foi tomada após quatro votos favoráveis e três contrários na sessão de segunda-feira (26), quando o relatório de responsabilidade do vereador petista José Auri Soares, foi aprovado pela maioria que optou pela instalação do processo que vai apurar e julgar a transgressão grave à ética parlamentar por parte da vereadora.

O motivo de Míriam ser alvo da Comissão se deu em 15 de março quando ela afirmou que o presidente da Casa, Manoel Rodrigues (Progressistas), contratou em janeiro deste ano uma empresa inapta para realizar a ampliação da bancada do PDT, pagando inclusive pela obra, R$ 6.525,00, preço que a parlamentar assegurou estar acima do praticado no mercado, sendo assim, uma obra superfaturada.

No relatório, Auri Soares disse que Manoel Rodrigues sofreu ofensas a sua dignidade e honra após a denúncia que chamou de caluniosa e que foi, segundo consta no documento, baseada em fatos que não são verdadeiros, sendo, portanto, necessária a instituição do processo administrativo para apurar falta grave de violação de ética.

Impedidos de votar por serem partes interessadas, tanto Manoel Rodrigues quanto Míriam não se manifestaram com relação ao assunto.

Ao final do processo e de acordo com a decisão, ela poderá levar uma suspensão do cargo por um determinado período, ser absolvida ou até mesmo ter seu mandato cassado.

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