As obras para instalar uma unidade da West Aves em Piratini estão bastante adiantadas, sendo que a granja de recria, onde se dá a primeira fase da produção ao acolher os pintos que vem do laboratório da Embrapa, está 70% pronta no 4º Distrito, localidade do Cerro Agudo.
Segundo Baiar Marassu Vaz, gerente da empresa no município, na próxima semana começa a ser construída na Serra dos Silveiras, também na zona rural, a granja de produção, que receberá as aves após atingirem a fase de postura.
“Depois disso, nós vamos construir uma segunda granja de recria, esta no 5º Distrito, e junto, no mês de abril, mas na cidade, também a construção do nosso Centro Administrativo, do centro de pesquisa da Embrapa e o incubatório, onde ocorre a eclosão dos pintos, permitido com isso a primeira geração de genética 100% brasileira produzida no município”, explica Vaz.
Ele projeta que as unidades construídas na cidade vão concentrar o maior número de vagas de emprego oferecidas, 40 no total, o que vai dobrar somente na unidade de aves, em um investimento que alcança os R$ 10 milhões.
“Quando estivermos funcionando a pleno, projetamos 80 vagas de emprego, mas esse número vai aumentar, já que estamos projetando ainda uma unidade de ração, o que deve se concretizar num prazo de seis meses. Intencionamos ainda produzir leite em pó na cidade de Capão do Leão, mas para isso iremos comprar leite de produtores de toda a região, inclusive em Piratini. A intenção é exportar esse produto para o Paraguai e Estados Unidos”, revela o gerente, sobre o investimento que será de R$ 3 milhões na área de lácteos.
Por fim, em parceria com os sete municípios que fazem parte do Consórcio Cideja, a West Aves pretende construir um frigorífico às margens da BR 293 em Piratini. O objetivo desse empreendimento é abater 150 mil aves por dia para abastecer os três estados do Sul.
“Nossa intenção é abater matrizes que atenderão Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina em um investimento de R$ 40 milhões que nos dá a perspectiva de gerar dois mil empregos diretos”, prevê.
Para Vaz, tudo isso fará com que se tenha um antes e um depois da West Aves na cidade de 20 mil habitantes, pois o setor econômico sofrerá um grande impacto de forma positiva, tornando Piratini um polo em termos de emprego e renda.
“Já no segundo semestre deste ano a população vai sentir a diferença também no comércio da cidade, já que onde você consegue aumentar a renda e o grau de emprego, há uma melhora significativa para todos os segmentos da comunidade local e também das vizinhas, pois o projeto do frigorífico, por exemplo, vai beneficiar Pinheiro Machado, Pedras Altas e Candiota que serão os grandes fomentadores desse abatedouro”, finaliza.
Foto: Nael Rosa/JTR
Legenda: Baiar Vaz está otimista com relação a geração de emprego e renda