Na intenção de achar uma alternativa para que o trânsito não seja totalmente interrompido na atual Ponte do Costa, algo que a Superintendência Regional do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagens (Daer), no princípio do mês de setembro, anunciou ser necessário para que as cabeceiras da nova travessia que está sendo erguida ao lado sejam construídas, uma comitiva organizada pela Câmara de Vereadores de Piratini, formada pelos parlamentares Alex Matos e Manoel Rodrigues, do Progressistas, Marcial Guastucci, do MDB, Carlos Caetano, do PDT, os petistas José Auri e Lourenço de Souza, pelo vice-prefeito Gilson Gomes (PP) e outros membros da comunidade, esteve reunida na manhã desta quinta-feira (24) com o secretário estadual de Transportes, Juvir Costella.
Do vereador Alex Matos, presidente da Casa Legislativa, o gestor ouviu que se faz necessário uma alternativa, pois o desvio de chão batido pelo Passo do Alfaiate, inicialmente sugerido pelo Daer, não suportará o grande fluxo, inclusive dos ônibus que fazem o transporte de estudantes e de passageiros entre Piratini e Pelotas diariamente.
Do secretário, todos ouviram que um estudo sobre a interrupção e de que forma esta será feita, foi encomendado pelo Estado, e que o resultado do mesmo será entregue na próxima semana, mas que há uma intenção de sua pasta em ofertar uma alternativa.
“Há uma chance de 90% de mantermos o trânsito na velha ponte. Tudo vai depender do que os técnicos nos disserem. A ideia é permitir o fluxo de carros de passeio e vans, e nesse último caso é esta a minha sugestão para quem transporta os estudantes, mas é claro que, em alguns momentos, haverá a necessidade da interrupção total para que as máquinas possam fazer determinadas etapas, interrupção que pode durar algumas horas ou até dois dias”, disse Costella.
Quanto aos passageiros dos ônibus e também da passagem de caminhões, Juvir Costella foi taxativo: “Isso eu já garanto que não será permitido. Se as condições climáticas permitirem, pretendemos entregar essa obra que é um anseio da comunidade há 40 anos, ainda no Natal. Para isso vamos permitir que as empresas façam o que chamamos de “baldeação”, ou seja, o ônibus chega na extremidade da atual ponte, os passageiros descem e apanham outro veículo na outra ponta. Quanto aos caminhões, é impossível, pois é uma questão de segurança para quem está ao volante e para quem está trabalhando na obra, pois não queremos deixar margem para um incidente maior ou um acidente”, explicou.
Para os 20 integrantes da comitiva, o saldo da reunião foi positivo, pois é grande a probabilidade de que o trânsito de carros seja mantido, o que era uma grande preocupação dos parlamentares e da população como um todo.