A família do menino de 11 anos filho caçula do casal assassinado dia 18 de março no Assentamento Fortaleza, em Piratini, está, através das redes sociais, pedindo ajuda para custear o tratamento do garoto, que também foi baleado com quatro tiros.
Ele recebeu alta do hospital após passar por cirurgia e se encontra na casa de parentes em Pelotas, com uma das pernas fraturada e ainda dois projéteis alojados no corpo.
“Não tivemos coragem de trazê-lo para casa ainda. Queremos mudar algumas coisas no local onde tudo ocorreu para somente depois disso buscá-lo para morar conosco. Enquanto isso, estamos tentando conseguir recursos para o tratamento dele até que possamos nos organizar financeiramente outra vez”, explicou Paola Oliveira Alves, casada com um dos três irmãos da vítima.
Ela garantiu que eles vão assumir a guarda de todos os filhos do casal.
Paola disse que o menino já sabe que os pais morreram, pois assistiu eles serem mortos, o que faz com que precise de antidepressivos de forma contínua.
Em 22 de abril acontece uma ação entre amigos na sede da Associação Conquista da Liberdade, 2º Distrito, com o objetivo de captar recursos para ajudar o adolescente.