A diretora do Instituto de Educação Ponche Verde, Rita Hax, afirmou na quarta-feira (1º) que a escola começará o próximo ano letivo livre do problema que preocupou a comunidade escolar e as autoridades, o consumo e a venda de drogas no interior do educandário.
De acordo com a gestora, a situação, que foi descoberta em maio de 2022, foi sanada no princípio do segundo semestre, o que foi possível devido ao envolvimento de toda a comunidade escolar, Ministério Público (MP) Brigada Militar (BM) e 5ª CRE.
“Todos se envolveram, inclusive os alunos. Foi positivo tornarmos o problema público para que pudéssemos encontrar a solução. Depois que nos distanciamos dele e que conseguimos enxergar sua dimensão. Agora eu percebo que vencemos a batalha sobre algo grave, graças a uma força tarefa que envolveu as forças vivas do município para que pudéssemos sair dessa situação que a todos preocupava”, avalia a diretora.
Ela acrescenta que, no momento que foi possível dar uma solução ao uso e venda de entorpecentes no ambiente do colégio por parte de alunos, houve um empenho muito grande de todos para auxiliar, mas que o ocorrido também serviu para que os envolvidos na solução percebessem a situação preocupante que Piratini atravessava naquele momento devido ao comércio de drogas.
“Vale salientar ainda o empenho da 5ª Coordenadoria Regional de Educação que imediatamente nos apoiou fornecendo mais monitores para acompanhar o movimento dos alunos. A soma de todas as ajudas fez com que o nosso cotidiano fosse normalizado e agora podemos garantir que começaremos um novo calendário escolar com toda a tranquilidade”, assegurou Rita. “Resolvemos tudo com muito diálogo, tolerância e rigor. Partimos do princípio que eles são adolescentes e nós educadores, portanto temos o compromisso de auxiliar. Punição às vezes é importante para que eles se deem conta que existem regras, mas a orientação é o fator mais forte dentro da nossa instituição”, finalizou.