Coube ao prefeito Vitor Ivan Rodrigues (PDT) anunciar que a Semana Farroupilha de Piratini, que neste ano acontecerá de 13 a 21 de setembro, no Centro de Eventos Erni Pereira Alves, retorna às mãos da administração municipal após dois anos sendo organizada por empresas particulares.
Como justificativa, o chefe do Executivo disse que inúmeras críticas que partiram da população, principalmente em redes sociais, foram determinantes para que o Executivo decidisse voltar a estar à frente do evento.
“Os dois últimos anos foram extremamente complicados no que diz respeito à questão financeira para a administração, por isso a terceirização. Não que 2019 esteja sendo muito diferente, mas essa desaprovação, reclamações dos expositores e também do atendimento ao público nos fez retomar as rédeas outra vez”, explica.
Sem conseguir recursos junto à Lei de Incentivo à Cultura (LIC), ele entende que esta deve ser a última edição alicerçada totalmente pelo município, portanto, já para o próximo ano, assegura que vai tentar fazer cm que a cidade se aproprie do evento através de uma parceria que será buscada junto a outros seguimentos de Piratini, como entidades culturais, e o setor privado, desde que este seja de Piratini.
“Isso só não ocorrerá este ano porque a relação público-privada é complexa, o que engessou essa relação que aspiramos, pois necessita de mais tempo para elaborar e executar este novo formato pretendido por nós. A Semana Farroupilha de Piratini é muito grande e de impacto estadual, mas não pode continuar deficitária para os cofres públicos e tem que atender a parte cultural e artística, pois a falta disso está ocasionando o desgaste do evento”, entende o prefeito, que é presidente de honra da Comissão Organizadora tendo ao seu lado o vice-prefeito Gilson Gomes.
Quanto aos shows, Rodrigues somente disse que o cantor Cristiano Quevedo abre o evento no dia 13 de setembro, mas que o alto custo de atrações consideradas de ponta tornou inviável determinadas contratações, citando, como exemplo, o grupo Os Serranos, que cobrou R$ 28 mil para se apresentar.
“Traçamos um teto para custear a parte artística e vamos completar com grupos locais”, revelou.