O boletim epidemiológico divulgado na segunda-feira (18), pela Prefeitura de Pinheiro Machado, através do Comitê Extraordinário de Saúde, apresenta um novo caso suspeito, duas internações domiciliares, 39 liberados de internações domiciliares, nove casos descartados e nenhum caso confirmado de coronavírus.
O município conta com testes rápidos, mas eles não eliminam a coleta e envio para o Laboratório Central de Saúde Pública do RS (Lacen).
Segundo a enfermeira chefe da Vigilância em Saúde, integrante do Comitê Extraordinário de Saúde, Marina Scheer dos Santos, os testes rápidos estão sendo usados nos casos notificados com síndrome gripal, conforme protocolo da Secretaria Estadual da Saúde, todos com resultado negativo.
A indicação do teste rápido é após 10 dias de sintomas. O resultado negativo no teste
rápido não descarta diagnóstico, mas o positivo confirma. “Quando e se tivermos um teste rápido positivo, será divulgado no boletim diário”, afirmou.
Conforme a profissional, quando há suspeita, é coletado material e enviado ao Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Rio Grande do Sul (Lacen/RS), também conforme protocolo da Secretaria Estadual da Saúde. Este teste de PCR no laboratório é feito até o sétimo dia de sintomas, preferencialmente do 3 ao 5 dia do início dos sintomas.
Visando dar apoio aos profissionais da saúde, o prefeito José Antônio Duarte Rosa entregou para o secretário de Saúde e Ação Social, Thiago Borges Araujo, 3.150 máscaras descartáveis, e 110 máscaras n95, todas de uso exclusivo dos servidores da saúde para o enfrentamento da pandemia.
Além desses equipamentos, devem chegar nos próximos dias mais 6 mil pares de luvas e 1,2 mil aventais descartáveis. A aquisição ocorreu após repasse de verbas por parte do fórum local representado pelo juiz substituto Igor Guerzoni Paolinelli Hamade, e são oriundas do pagamento de penas pecuniárias e benefícios propostos pelo Ministério Público, como suspensão condicional do processo e transação penal.
Internação
Com o objetivo conscientizar a população da importância de continuarem seguindo as recomendações de saúde pública, os boletins enumeram também os casos de internação domiciliar, em que o paciente apresenta sintomas característicos de síndrome respiratória, mas não atende ao critério para a realização da coleta e exames.