A obra que teve início em 9 de abril e teve um investimento municipal de R$ 411 mil ficou inutilizada por, aproximadamente, três meses e hoje (22) começou a ser desmontada. A falta de equipes de saúde e equipamentos hospitalares contribuiu para que Hospital de Campanha de Pelotas permanecesse fechado.
O Ginásio Sesi deu lugar a 159 leitos de enfermaria, que seriam destinados a pacientes adultos e pediátricos infectados pelo coronavírus que não necessitassem de cuidados de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Porém, a falta de mantimentos fez com que o local abrigasse apenas camas de madeira, cobertores e uma tenda, onde seria feita a triagem dos pacientes.
Devido à emergência do serviço na época em que foi montado, a construção não contou com licitação, tendo sido feito apenas um levantamento orçamentário, que possibilitou que a empresa JN Estruturas realizasse a obra. A mesma empresa montou outros hospitais de campanha no estado, localizados em Bagé, Canoas, Novo Hamburgo, Porto Alegre e Caxias do Sul.
De acordo com os dados do Executivo Municipal, o município tem 114 vagas exclusivas para atendimentos de Covid-19, sendo que 79 são leitos de enfermaria para cuidados clínicos e 35 de UTI.
Até o momento, a cidade contabiliza 634 casos confirmados da doença, sendo 404 recuperados e 14 mortes.