Pelotas é sede do 28º Congresso Brasileiro de Fruticultura

A programação é extensa, dividida entre uma agenda técnica, com salas temáticas por culturas, minicursos teórico-práticos e visitas técnicas a produtores. (Foto: Paulo Lanzetta/Embrapa Clima Temperado)

Pelotas é a Capital Nacional da Fruticultura até sexta-feira (10), último dia do 28º Congresso Brasileiro de Fruticultura, que nesta edição apresenta dois eixos principais de discussão – Tecnologia e Sustentabilidade. O evento que começou nesta segunda-feira (6) concentra a programação no Centro de Eventos Fenadoce. Paralelamente, abriga também o 5º Encontro Nacional de Olivicultura.

A realização é da Sociedade Brasileira de Fruticultura, com apoio de quatro universidades, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Universidade Federal do Pampa (Unipampa), do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul) e da Embrapa Clima Temperado.

A programação é extensa, dividida entre uma agenda técnica, com salas temáticas por culturas, minicursos teórico-práticos e visitas técnicas a produtores de vinhos, de azeites, de nogueira pecã, pequenas frutas e frutas de caroço. Esta foi a atividade que compôs o primeiro dia do Congresso, com idas a campo nos turnos da manhã e da tarde.

Nesta terça-feira (7) tem início a parte da programação nos pavilhões do Centro de Eventos, a partir das 7h30, com o credenciamento. Culmina às 18h, com a solenidade de abertura oficial. Mas entre o credenciamento e a cerimônia, uma agenda repleta estará à disposição dos participantes nesta terça, com lançamento da reunião sobre adubação e calagem em frutíferas, lançamento do livro “Estratégia de manejo para o aproveitamento de nutrientes em frutíferas”, apresentação de trabalhos (olivicultura, pecanicultura, pequenas frutas e pomáceas), reunião de câmara setorial, conferência e simpósio.

Já a programação voltada para o 5º Encontro Nacional de Olivicultura tem início quarta-feira (8), a partir das 13h30, e se encerra no fim da tarde de quinta (9). Além do Encontro da Olivicultura, o Congresso conta com outros eventos paralelos, como os fóruns sobre Assistência Técnica e Extensão Rural na Fruticultura e sobre Defesa Sanitária na Fruticultura, bem como a entrega do prêmio Professor José Carlos Fachinello.

Mercado

O Congresso também dedica espaço ao mercado do setor, com a participação de fornecedores de insumos, equipamentos e serviços, comerciantes e associações de produtores do estado e do país, rodadas de negócios (entre expositores, produtores e comércio varejista) e momentos gourmet, com degustação (análise sensorial) de vinhos e azeites produzidos no Rio Grande do Sul.

Legado

Presidente desta edição do Congresso e principal anfitrião do evento, o professor de Fruticultura da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (Faem/UFPel), Vagner Brasil, diz que a realização do Congresso em Pelotas deixa dois legados ao município: a consolidação da importância da cadeia da fruticultura na região, “mesmo com políticas públicas defasadas para o setor”, e o acesso mais facilitado às inovações e a novas tecnologias na área da fruticultura a produtores e estudantes.

“Se a fruticultura na região não fosse reconhecida, Pelotas não teria sido escolhida para sediar esta edição do Congresso, a fruticultura na Zona Zul se destaca e é cada vez mais diversa com o incremento da olivicultura na Serra dos Tapes e na região da Campanha”, afirma.

Segundo Brasil, devem circular entre 1 mil a 1,2 mil pessoas no Congresso, entre expositores, cientistas, estudantes, professores e profissionais da assistência técnica e extensão rural. Esse contingente é formado por participantes de todas as regiões do estado e de outras 25 unidades da federação, bem como de representantes de sete países – México, Colômbia, Argentina, Uruguai, Espanha, Itália e Estados Unidos.

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