A Comissão Julgadora do Concurso do Anteprojeto Arquitetônico do Prédio da Câmara Municipal de Pelotas foi empossada ontem pelo presidente Cristiano Silva (PSDB). O grupo é formado pelos arquitetos Jaqueline Peglow professora da Universidade Católica de Pelotas, Lessandro Rosa professor da Faculdade Anhanguera, Ana Helena di Primio da Secretaria Municipal de Gestão da Cidade e Mobilidade Urbana, Fábio Daniel Caetano do Instituto de Arquitetos do Brasil e Ricardo Prates da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Pelotas. Eles serão responsáveis por analisar os oito projetos inscritos e que terão suas versões finais entregues até 20 de dezembro.
“O cronograma prevê que todo o processo de julgamento e seleção do projeto vencedor e das duas menções honrosas esteja concluído até março”, explica o presidente da Comissão de Licitação, Edson Betemps. Formada somente por servidores de carreira da Câmara, a Comissão de Licitação será responsável por conduzir todo o processo administrativo relacionado ao concurso. Também fazem parte desta comissão as servidoras Marcela Milach e Érica Alcântara.
Para o presidente do Legislativo tanto a escolha de uma comissão julgadora formada exclusivamente por técnicos como de uma comissão de licitação apenas com funcionários de carreira, garante transparência e idoneidade do processo. “A comunidade está representada neste concurso, por este quadro de técnicos e nós vereadores não vamos interferir em nada na escolha do projeto arquitetônico ou na licitação da obra”, diz Silva.
O presidente garante, ainda, haver um acordo entre o grupo político que deve se revezar na presidência da Câmara até o final da legislatura em 2023 para dar continuidade ao processo iniciado. “Eu espero que não haja atraso no andamento do projeto mesmo com a troca de Mesa Diretora, porque há um acordo entre o grupo. Essa obra deve durar 36 meses e a nova presidência deve dar andamento ao projeto que é de toda legislatura e não desta presidência”, afirma.
Otimismo entre os jurados
Escolhida como presidente da Comissão Julgadora, a arquiteta Maria Helena di Primo diz acreditar que o cronograma deverá ser cumprido à risca apesar da dificuldade da tarefa. “Há muitos critérios a serem analisados, mas quando estipulamos os prazos já tínhamos uma ideia mínima e máxima do volume de trabalho, então acredito que iremos terminar o julgamento dentro do tempo previsto”, diz.