Onyx Lorenzoni lança em Pelotas livro “Do baixo clero ao Planalto”, que reconta a trajetória de Bolsonaro

Onyx Lorenzoni esteve no Jornal Tradição Regional para falar de seu novo livro – o oitavo de sua autoria. (Foto: Daniela Alves/JTR)

Aconteceu em Pelotas, na ter­ça-feira (17), o lançamento do livro “Do baixo clero ao Planalto”, obra escrita por Onyx Lorenzoni, ex-de­putado federal e ex-ministro do governo Jair Bolsonaro (PL), que reconta a trajetória do ex-presi­dente. O evento de promoção da obra aconteceu no salão do Ho­tel Jacques Georges Tower, loca­lizado na rua Almirante Barroso, nº 2.069, no centro da cidade.

Entre histórias que acontecem nos bastidores, Lorenzoni traz em 211 páginas a imagem de alguém que vai além do que seu cargo re­presenta, retratando com admira­ção um amigo que também é hu­mano, e como tal apresenta falhas; uma imagem que se mostra vulne­rável em meio aos montantes de ataques brasileiros sofridos duran­te o mandato do ex-presidente.

“A maior parte deste livro foi escrita quando eu estava na Itá­lia, após encerrar sete mandatos como deputado e após a experi­ência de ter disputado o gover­no do Estado, ganhar o primeiro turno e perder o segundo para a aliança PSDB com o PT”, destaca Lorenzoni, que, em 2022, conquis­tou 42,88% dos votos, ante 57,12% do governador reeleito Eduardo Leite (PSDB).

Descendente de italianos, Lo­renzoni é pai de seis filhos e em seu novo livro – o oitavo de sua autoria -, conta com relatos de viagens, registros fotográficos de eventos que aconteceram duran­te o pleito eleitoral e que também traçaram o caminho de Bolsonaro até que ocupasse o posto.

Entre os episódios narrados na leitura, o autor destaca como um dos de maior impacto a viagem re­alizada entre fevereiro e março de 2018, quando, ao lado do ex-presi­dente e de seus filhos Carlos, Edu­ardo e Flávio, além dos professo­res e estudiosos Abraham e Arthur Weintraub, percorreu o Japão, a Coreia do Sul e Taiwan com o in­tuito de buscar inspirações no sen­tido da educação e da inovação.

“Durante todo 2017, o Sistema acusava ele de ser um ‘brucutu’, que era um troglodita, um ogro, aquelas coisas. […] E nós estáva­mos em Seul de manhã e fomos em uma escola de Ensino Funda­mental, algo parecido com a nos­sa nona série”, conta Lorenzoni.

Na passagem, o ex-ministro relatou a estrutura e tecnologia da sala de aula e, ainda, de for­ma mais humana, contou duran­te a entrevista ao Jornal Tradição Regional o momento em que es­tavam a postos para explicação e, então, perceberam uma certa mo­vimentação na sala.

“Era o Bolsonaro sentado no chão, um bando de criancinhas em cima dele”, enfatizou Lorenzoni. O político recorda do momento em que olhou para Eduardo Bolsonaro, que estava ao seu lado, e determi­nou “Teu pai vai ser presidente”, ao sinal da influência que Bolsonaro mostrava diante das crianças.

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