Encerramento da Operação Taquari II acontece no 9º Batalhão de Infantaria Motorizada em Pelotas

Durante a operação, o Exército Brasileiro atuou junto aos voluntários e de outros órgãos públicos em apoio à população atingida pelas enchentes de maio. (Foto: Daniela Alves/JTR)

Durante a manhã de terça-feira (30), aconteceu no 9º Ba­talhão de Infantaria Motorizado (BIMtz), em Pelotas, a solenidade de encerramento da Operação Taquari II, em que o Exército Bra­sileiro atuou junto aos voluntá­rios e de outros órgãos públicos em apoio à população atingida pelas enchentes de maio. Entre as principais atividades desem­penhadas pelos militares esta­vam as operações de resgate e transporte de desalojados, apoio na logística dos hospitais, trans­porte e distribuição de donati­vos, medicamentos e água po­tável, restabelecimento de vias e pontes, suporte aos abrigos e, também, a instalação da Sala de Situação.

Conforme o comandante da 6ª Divisão de Exército (6ªDE), Jú­lio César Palú Baltieri, as tropas concluíram a operação muito mais preparadas para enfrentar desa­fios que, eventualmente, surgirão no futuro. “O que houve aqui foi uma união de esforços de todas as agências numa integração mar­cada pela harmonia, pela busca de solucionar problemas e não por protagonismo pessoais ou insti­tucionais”, destaca o comandante.

Baltieri destacou as ações de apoio à população, resgate e salvamentos, apoio humani­tário, entrega de donativos e a recuperação de estruturas que foram comprometidas. Ao todo, mais de 8 mil homens atuaram na operação com o propósito da reconstrução do Rio Grande do Sul.

Até o início do mês de julho, a força-tarefa havia movimen­tado cerca de 55 embarcações, 27 aeronaves e 1.710 viaturas, além de equipamentos de en­genharia. Na solenidade, a união entre tropas foi um destaque sinalizado pelos comandantes como essencial para o sucesso no auxílio prestado à população.

“Os nossos militares traba­lharam de forma muito intensa na região de Bento Gonçalves, na região metropolitana de Por­to Alegre, onde estivemos pre­sentes em São Leopoldo, Novo Hamburgo, Sapucaia [do Sul], Canoas e Eldorado do Sul. Aqui em Pelotas e Rio Grande, nós ti­vemos um trabalho um pouqui­nho diferente, aqui não nos foi necessário a realização de res­gates emergenciais”, detalha o comandante da 8º BIMtz, general Richard Wallace Scott Murray.

Contando com a apresen­tação da banda do Exército e declamação dos valores da in­fantaria, a cerimônia teve encer­ramento com um coquetel. “O Exército Brasileiro tem como um dos seus lemas ‘o braço forte e a mão amiga’. Então, muitas vezes, o Exército só é lembrado por seu braço forte, pela preparação para defesa do nosso país. Mas toda essa preparação nos possibilita que, em momentos de crise, nós estejamos presentes e que as nossas ações sejam efetivas e voltadas pro apoio a nossa popu­lação”, conclui o general.

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