Associação Rural de Pelotas esclarece o projeto do novo Parque Ildefonso Simões Lopes

Matéria de esclarecimento a pedido da Associação Rural de Pelotas (ARP)

Bairro moderno, que será construído em área pertencente à entidade, vai atrair investimentos, gerar empregos e criar 3km de vias para escoar o trânsito da zona norte

Há 125 anos, a missão da Associação Rural de Pelotas (ARP) é promover o desenvolvimento econômico e social da região sul, que historicamente tem suas bases na produção rural. A Expofeira, segunda maior feira agropecuária gaúcha, é pioneira no país e única a ser realizada há três séculos, resistindo a guerras e pandemias.

Desde a origem, a ARP é uma entidade sem fins lucrativos que se permeia em valores fundamentais para o bem coletivo. A diretoria da entidade é formada por voluntários que vivem do próprio trabalho, mas doam seus esforços em prol da coletividade. Na primeira edição da Expofeira, em 1899, o valor dos ingressos foi doado para a Santa Casa de Pelotas. Durante o período da Covid-19, o Parque Ildefonso Simões Lopes se tornou base de vacinação e, até hoje, é ponto de serviços de saúde e arrecadação para campanhas de alimentos.

A área onde o Parque está situado foi doada pela Prefeitura à Associação Rural na década de 1950. Ao longo dos últimos anos, a entidade vem estudando, com diálogo e transparência, meios de expandir o local, com dois grandes focos. O primeiro deles é otimizar recursos para continuar a missão social da ARP, garantindo a sustentabilidade das ações que tanto beneficiam a população. O segundo é promover uma interação rural e urbana entre todos os pelotenses. Afinal, a cidade cresceu para a mesma região onde a sede ocupa mais de 25 hectares, com predomínio de campo e muito potencial a ser explorado.

Através da construção coletiva entre os associados da ARP e a administração municipal, e a viabilidade dos investidores, chegou-se a este novo e importante projeto. A construção de um parque urbano aberto a toda população, com um lago de cinco mil metros quadrados, praças, ciclovias e complexos esportivos. Um espaço familiar e um refúgio natural no coração do bairro Três Vendas, epicentro do desenvolvimento comercial e com inúmeras possibilidades de investimentos.

A previsão é de que o novo bairro vai gerar centenas de empregos diretos e indiretos, e arrecadação de mais de R$ 4 milhões de IPTU para o município todos os anos. A renda da transação será utilizada principalmente para restaurar a sede da ARP e os pavilhões da Expofeira, para atender melhor ao público, e viabilizar as inúmeras ações desenvolvidas pela entidade.

Além disso, o empreendimento fará uma verdadeira transformação na mobilidade urbana. Serão construídos três quilômetros de vias que vão interligar as principais avenidas da região: Fernando Osório, Salgado Filho, Dom Joaquim e República do Líbano. Uma mudança que vai facilitar os deslocamentos e escoar o fluxo de veículos, cada vez mais intenso no local.

“É importante esclarecer que o terreno pertence à Associação Rural há mais de 70 anos. Esse espaço que até então era fechado vai se tornar uma opção de lazer de acesso livre e trazer melhorias no trânsito. Para que que este projeto de futuro se torne realidade, será preciso superar divergências que impossibilitam o progresso sustentável da região. O desejo coletivo de atrair investimentos e valorizar a cidade vai prevalecer mais uma vez. Pelotas merece”, ressalta o presidente da ARP, Augusto Rassier.

3 comentários

    • O progresso atravanca em mentes fechadas, retrógradas e pessimistas como a sua e o tal Marcos aí em baixo. O crescimento urbano requer adaptação e transformação de espaços onde há potencial de oferecer lazer à população, oportunidade de negócios e novas moradias. A exemplo do Quartier e do Una, a iniciativa privada é sempre bem vinda na qualificação do ambiente urbano, além de gerar empregos, há a parte que interessa ao poder público: novas habitações com seus respectivos impostos. Ao menos a metade da área desse investimento está em estado de abandono, quase sem uso pela ARP, não fosse por as vezes algum animal pastar ali.

  1. Tentam nos fazer de tolos, se o terreno “pertence”a ARP não haveria raźão de pedir autorização e mudança da lei de 1959 pela Câmara Municipal de vereadores

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