A temporada 2025 do Esporte Clube Pelotas (ECP) ainda está no começo, mas já registra traumas que acompanharão a história do clube áureo-cerúleo. Na primeira disputa pós retorno à elite do futebol do Rio Grande do Sul, o Lobo bateu na trave e voltou ao patamar inferior do cenário futebolístico gaúcho. Ou seja, foram apenas 14 jogos até a frustração que voltou a se instalar na aldeia azul e amarela.
Na fase classificatória do Gauchão, o Pelotas jogou oito partidas: venceu uma, empatou três e foi derrotado quatro vezes. Pouco para escapar da disputa do Quadrangular do Rebaixamento, no qual disputou seis confrontos para tentar se manter no patamar superior do futebol gaúcho: ali foram seis jogos, com uma vitória, dois empates e três derrotas, o que decretou o retorno à Segunda Divisão.
Dentre os 14 jogos do Lobo na sua rápida passagem pela Primeira Divisão constam três clássicos Bra-Pel, com dois empates e uma derrota para o rival pelotense.
Copinha
Em meio aos cacos espalhados na curta e traumática trajetória do Pelotas na Primeira Divisão, os dirigentes áureo-cerúleos buscam serenidade para o prosseguimento da vida futebolística clube. “Clube de futebol tem que jogar futebol”, diz o presidente Rodrigo Brito, acenando com a possibilidade de o Pelotas disputar a Copa da Federação Gaúcha de Futebol (a Copinha), a partir de setembro. A competição oferece ao campeão uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro de 2026.
“Nossa intenção é, sim, jogar a Copinha e, a partir daí, fazer uma base para jogar a Divisão de Acesso e mais uma vez sair com êxito”, disse o mandatário, reconhecendo a frustração pelo rebaixamento.
“Cometemos erros que não poderíamos ter cometido. Apostamos em jogadores que achávamos que dariam melhores resultados. Foram erros na montagem do elenco e isso nos custou caro”, reconheceu.
Brito é presidente do Pelotas desde a temporada passada. Na sua gestão, o Lobo conseguiu o acesso à Primeira Divisão e também retornou à Segundona.
