Com o objetivo de apoiar financeiramente as atividades da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) no ensino, pesquisa e extensão, em 1991 nascia a Fundação Dom Antonio Zattera, que leva o nome do Bispo Diocesano fundador da Universidade Católica de Pelotas (UCPel).
Hoje, 33 anos depois, mais de cinco mil alunos passaram pela instituição utilizando o crédito estudantil. Nesta sexta-feira (16), o novo espaço, localizado na rua Félix da Cunha, nº 425, será inaugurado, e há muito que comemorar, porque muito já foi feito.
A Fundação Dom Antônio Zattera foi criada para facilitar o acesso de estudantes com menor poder aquisitivo à UCPel, numa época em que não existia o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), e tampouco o Programa Universidade para Todos (Prouni), criados a partir de 2006. Durante um período, ainda ajudou a UCPel a gerir inúmeros projetos voltados à área acadêmica e ao desenvolvimento regional.
De acordo com o presidente da fundação, padre Luiz Zanetti, o principal papel da instituição de apoio, de ser braço direito da UCPel, sempre foi seguido à risca. “Atuamos para que a universidade tenha cada vez mais alunos, formando profissionais qualificados e voltados ao serviço da sociedade”, comenta.
Para o reitor da UCPel, José Carlos Pereira Bachettini Junior, o crédito estudantil da Fundação Dom Antônio Zattera foi precursor das políticas públicas voltadas a facilitar o acesso ao ensino superior. “Nossa Bolsa Fundação ajudou a transformar o sonho do diploma em realidade para mais de 5,5 mil pessoas. Isso não tem preço, mas tem um valor inestimável”, avalia.
A Fundação Dom Antônio Zattera já fez parte da história de muitos acadêmicos da UCPel. O financiamento proporcionou a realização de muitos sonhos, na família do Denilson Santana foram quatro! Ele, sua esposa e suas duas filhas se graduaram pela UCPel e hoje, uma delas regressou para realizar o sonho de cursar Medicina. “Esses sonhos foram possíveis por causa da Fundação. Tanto a Católica quanto a Fundação cumprem seu papel social”.
A UCPel é uma das poucas instituições de ensino superior privado, sem fins lucrativos e de caráter comunitário a contar com uma fundação própria. Quem atesta isso é a gerente administrativa da Fundação, Fabiane Reinhardt. “A grande parte das universidades disponibiliza financiamento bancário ou programas públicos, que, geralmente, não oferecem um atendimento personalizado e cuidadoso ao aluno”, explica. E o trabalho da Fundação é tão destacado, que este ano o curso de Medicina indicou Fabiane como funcionária homenageada em sua formatura, comprovando a importância do setor para a formação dos novos profissionais.
Outro diferencial é o chamado ciclo de concessões, em que o valor pago pelo egresso após formado ajuda a financiar o crédito de quem ainda está estudando. Com reajuste anual de cerca de 6%, o financiamento do curso através da fundação possui um valor final bem mais baixo do que o crédito bancário. “Explicamos para o nosso estudante que ele vai pagar pelo valor atual do curso praticado pela universidade, parcelado no mesmo período que utilizou para se formar”, explica Fabiane.
Para a vice-presidente do Diretório Central de Estudantes (DCE), Thaiane Kreps, a Fundação Dom Antônio Zattera possui um papel de facilitadora. “Ela proporciona uma maior acesso não só aos estudantes de baixa renda, como também a todos que necessitam de apoio financeiro para concluir seus estudos, e numa universidade de grande porte como a UCPel”, disse.
O valor do crédito reembolsável disponibilizado pela fundação pode ser de 20% a 70%, dependendo da análise dos documentos do grupo familiar e do fiador, e pode ser acessado a qualquer momento durante a realização da graduação, com exceção para o curso de Medicina, que possui editais específicos.
Formas de acesso ao crédito
Estudantes aprovados em processos seletivos para cursos de graduação presencial da UCPel podem solicitar o crédito estudantil reembolsável, com exceção de alunos da Medicina, que participam da seleção via editais específicos.
O percentual concedido é decidido a partir da análise do perfil socioeconômico do candidato. O valor do benefício deve ser ressarcido após o término do curso, com prazo igual ao utilizado. Se o curso durou quatro anos (48 meses), o valor devido será dividido em 48 parcelas, por exemplo.
Mais informações pelo telefone 53 228.8240 e também pelo e-mail [email protected].