Fenadoce movimenta rede hoteleira de Pelotas

Presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Pelotas, Marcelo Curi Hallal celebra a demanda por vagas de hospedagem com a Fenadoce, principalmente aos finais de semana. (Foto: Divulgação)

A realização da 29ª Fenadoce gera uma boa expectativa no setor hoteleiro de Pelotas. A informação é de Marcelo Curi Hallal, presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do município.

De acordo com ele, a Feira, um dos principais eventos do calendário de festividades da cidade, ao lado do Festival de Música do Sesc, em janeiro, e da Expofeira, em outubro, costuma ter o poder de preencher uma lacuna importante do setor: a ocupação dos leitos nos fins de semana – período em que o movimento diminui nos estabelecimentos voltados para hospedagem, como hotéis, pousadas e motéis.

Conforme Hallal, Pelotas ainda é um destino em que prevalece o turismo de negócios. Por isso, é durante os dias de semana que se registra um movimento maior de ocupação da rede hoteleira – hoje estimada em 1,4 mil leitos. A Fenadoce contribui sensivelmente para que também nos finais de semana a procura por hospedagem apresente um nível igual ou maior que nos dias de semana. A previsão do setor é de uma ocupação de 90% da capacidade de sábado para domingo e de 70% de segunda a sexta.

“Ainda não estamos com a capacidade esgotada, mas acreditamos que a Fenadoce deste ano supere a do ano passado”, disse o líder empresarial. Em 2022, a exemplo dos demais eventos do gênero, a Feira enfrentou um movimento de retomada das atividades verificado na economia como um todo.

Segundo Hallal, o movimento maior não implica aumento de geração de postos de trabalho para atender a demanda. Ele acredita que esta é uma realidade de bares e restaurantes – principalmente nos finais de semana.

No entanto, ainda que não se trabalhe com capacidade esgotada, hotelaria e similares em Pelotas comemoram a realização de mais uma Fenadoce. O setor, conforme o empresário, ainda sofre com as sequelas econômicas provocadas pela Covid 19. “Foi uma bomba”, admite. As empresas que conseguiram sobreviver à crise sanitária, somente agora recuperam níveis de faturamento anteriores à pandemia, principalmente bares e similares. Hotéis e pousadas ainda se ressentem.

Porém, a recuperação, embora lenta, é constante. Além da programação intensa de atividades empresariais no município, o setor já viu a retomada da “indústria” das formaturas, que tem seu ápice no último mês do ano.

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