
Natural de Porto Alegre, aos 10 anos foi para Rio Grande com a família e morou na Luiz Lorea, depois na Avenida Presidente Vargas. Durante anos, foi veranista na praia do Cassino. O avô Francisco Bento dos Santos era natural de Coimbra, onde trabalhava no cultivo de oliveiras e nogueiras. Desembarcou no porto de Rio Grande em 1885, época em que a construção dos molhes ganhava impulso. Era dono de uma fábrica de café, onde ficava o Hotel Europa, e de um armazém na 24 de Maio. Sua história está contada no livro Vultos do Rio Grande, da Cidade e do Município, de Décio Vignoli das Neves. O pai, Acácio, era militar, guarneceu a costa na Segunda Guerra diante da ameaça de navios alemães. O tio Bento, juiz e poeta, autor de O Eucalipto da Matriz, No Chão da História o Passo Teu Verás, entre outros, e de livros como Escumas e Aquele Gato Preto. O autor estudou no Juvenal Miller e no Lemos Júnior. Jogou basquete no Ipiranga e no Clube de Regatas. É torcedor do Riograndense.

Graduado em Jornalismo pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel), começou sua carreira no jornal Agora, escrevendo sobre cinema no suplemento cultural O Peixeiro, substituindo o crítico Sergio Marchese. Também atuou nos jornais Diário da Manhã, Diário Popular e Correio do Povo. Foi correspondente do jornal Zero Hora, época em que escreveu dezenas de matérias sobre Rio Grande, abordando desde temas marítimos como a história dos faróis e o incidente ambiental com o navio Bahamas, até a cobertura sobre o serial killer do Cassino. Em 1999, transferiu-se para Brasília, onde foi colunista de Zero Hora e Diário Catarinense, editor-chefe da sucursal multimídia e executivo do Grupo RBS.
Em 1997, concluiu pós-graduação em Artes, com especialização em Patrimônio Cultural, pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Em 2010, concluiu o Master em Jornalismo pela Universidade de Navarra (Espanha) e Instituto Internacional de Ciências Sociais. Tem MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Na área literária, em 2012, lançou o livro Sete de Abril, o Teatro do Imperador, pela editora Libretos. É autor também de O Reino das Sombras – Palcos, Salões e o Cinema em Pelotas, publicado no volume 2 do Almanaque do Bicentenário de Pelotas. Em 2014, lançou Mercado Central – Pelotas 1846-2014, pela editora Fructos do Paiz. Durante o Biênio Simoniano (2015-2016), assinou o posfácio da primeira versão em livro de A Família Marimbondo, de João Simões Lopes Neto. Em 2017, foi patrono da 45ª Feira do Livro de Pelotas, período em que lançou Bibliotheca Pública Pelotense, pela Fructos do Paiz, obra que resgata a história dos 140 anos daquela instituição.