Pelotas: Adoçando a tradição, Rua do Doce celebra popularização dos doces no cotidiano de pelotenses e turistas

Rua do Doce, na rua sete de Setembro, próxima ao Chafariz das Três Meninas, costuma atrair público que circula na região central da cidade. (Foto: Rodrigo Chagas/Prefeitura Municipal de Pelotas)

Tendo se tornado não apenas parte característica do cenário que compõe o calçadão pelotense, a Rua do Doce, inaugurada no dia 1º de julho de 2022, após um ano na ativa, se tornou também ponto de referência a todos aqueles que passam pelo Centro de Pelotas, seja como guia para orientação, seja como ponto turístico a todos os visitantes e turistas que chegam na cidade com o desejo de provar um pouco da fama que a Princesa do Sul traz em sua história.

Com o intuito de fomentar a produção doceira e exaltar a tradição histórica de Pelotas, a Rua do Doce, localizada bem próxima ao Chafariz das Três Meninas, é marcada pela incomparável formiga laranja, que durante a 29ª edição da Fenadoce, ganhou nome: Docília.

Para a presidente da Associação dos Produtores de Doces de Pelotas, Simone Maciel Bica, a chance de expor o trabalho produzido pelas doceiras eleva a imagem da cidade aos olhos de quem vem de fora, mas também, de quem já está familiarizado com este cenário e cultura. “Para nós, doceiras, esse espaço realmente colocou nosso trabalho em evidência, nos colocou numa vitrine maior, um trabalho que antes vinha sendo feito aos poucos.

Trabalhávamos pessoas que não tinham loja física aberta e trabalhavam em eventos, feiras e algumas festividades dentro da própria cidade. Agora, com a Rua do Doce, têm aumentado o nosso espaço de trabalho e a nossa visão

perante o povo pelotense e também perante as pessoas que visitam a cidade”, conta.
Simone revela ainda que, durante sua inauguração, há um ano, o local acabou tendo bastante procura, elevando a venda dos doces e causando alvoroço tanto na população, quanto nos visitantes da cidade que, movida pelas universidades, é familiar ao público que vem de fora. “Quando abriu a Rua do Doce, claro, foi uma novidade e teve bastante procura, depois caiu um pouco o movimento. A gente sabe que a nossa venda é sazonal, ela depende de épocas. Na época em que está mais calor, o pessoal já parte para um sorvete ou suco; quando está mais frio, um tempo que as pessoas ficam mais em casa, pede mais o produto do doce”, aponta.

Entre os relatos de uma maior demanda vinda por parte dos turistas, a funcionária, Fernanda de Freitas, atuante há nove meses no local, conta que o maior fluxo de venda para quem é de Pelotas, acaba acontecendo nos horários de intervalo daqueles que trabalham no comércio do Centro. “O pessoal vem da farmácia e das lojas bem depois do almoço, que é o horário mais movimentado daqui, e todo mundo vem dos intervalos querendo um docinho, ou se não, leva para comer no trabalho, faz uma caixinha dividida com os colegas”, detalha, sobre as famosas caixinhas com sabores sortidos.

Franciele da Rosa, natural de Bagé, por sua vez, revela que se deparar com a formiguinha bem no meio do Centro em uma de suas visitas à cidade foi uma novidade deliciosa. “Às vezes, tudo o que a gente precisa é de um docinho para aliviar o cansaço de andar de loja em loja, difícil é resistir a vontade de levar todos eles”, conta, levando de volta para casa uma caixa dos seus doces favoritos.

Contando com uma estrutura completa, com sete bancas sendo disponibilizadas para comercialização, área para alimentação e sanitário para o público, a Rua do Doce teve investimento de R$ 368 mil, e hoje, devolve esse lucro para a cidade, garantindo um público fiel e mantendo viva a tradição doceira da Princesa do Sul.

A estrutura está localizada na rua Sete de Setembro, entre General Osório e Andrade Neves, em frente ao chafariz As Três Meninas, funcionando diariamente, de segunda a sábado, das 9h30 às 19h30 e aos domingos e feriados até às 18h.

Enviar comentário

Envie um comentário!
Digite o seu nome