O prefeito Bebeto Perdomo (PP), acompanhado de vereadores, empresários e o presidente da Associação Municipal dos Produtores de Leite de Pedras Altas (AMPLEPA) estiveram em reunião com representantes da concessionária de energia elétrica Equatorial. A reunião aconteceu na quinta-feira (13), no auditório da empresa, em Bagé.
Na oportunidade, foram apresentadas as demandas em relação aos serviços de fornecimento de energia no município, valores cobrados, poda de árvores, falta de energia, melhorias nas redes de distribuição de energia elétrica no interior e liberação de carga para instalação de Pivôs de irrigação, entre outros assuntos.
Segundo a Assessoria de Imprensa da Prefeitura, as lideranças do município solicitaram um posicionamento e pediram providências da Equatorial sobre manutenção preventiva e corretiva nas redes de Energia Elétrica, bem como agilidade e aprovação de projetos para viabilizar o funcionamento de pivôs de irrigação, entre outros.
Após ouvir as demandas, o engenheiro Rafael, juntamente com a sua equipe, apresentou as propostas de investimentos da empresa no município e se comprometeu a apresentar um plano de trabalho para cada situação levantada, com prazos. Também afirmou que alguns investimentos já estão em curso e devem trazer resultados positivos. “A ideia é estruturar um plano de ação. Há coisas em andamento que já estão sendo melhoradas e vamos continuar fazendo mais”, salientou.
Perdomo avaliou a reunião como positiva ressaltando que este foi o primeiro encontro com a empresa e seguirá acompanhando o andamento das ações.
O presidente da Amplepa, Leomir Savoldi, conversou com a reportagem do Jornal Tradição Regional e relatou os problemas enfrentados com a falta de energia elétrica e a demora no restabelecimento. “Temos muita dificuldade na produção, principalmente na atividade leiteira, onde é exigido qualidade conforme a normativa do Ministério da Agricultura, e o resfriamento rápido é fundamental pra atingir uma boa qualidade. Os produtores perderam leite por que não estava adequado para o carregamento, tiveram que jogar fora. Só numa propriedade a família produtora teve que botar fora, num único dia, mais de 400 litros de leite por falta de resfriamento”, salientou.
Savoldi também falou sobre o aumento do custo de produção. “Chegamos a ficar até 4 dias sem luz, gerando prejuízos de valor muito significativo. Quando falta a energia os produtores recorrem a geradores movidos à gasolina ou diesel para realizar as ordenhas e resfriamento, elevando o custo da produção. Essas dificuldades estão fazendo com que os produtores abandonem a atividade leiteira e busquem novas alternativas de sobrevivência”, explicou.