Com o objetivo de subsidiar a formulação do Valor básico de Custeio (VBC) para a safra do pêssego em 2025, o escritório municipal da Emater de Morro Redondo divulgou o custo de produção da fruta, na quarta-feira (12), que para essa safra está calculado em R$ 16.053,66 por hectare.
A planilha de custo inclui gastos com insumos: fertilizante, ureia, nitrato de cálcio e potássio, espalhante adesivo, captana, fungicida Azoxystrobina + Difeconazol, fungicida óxido cuproso, fungicida tebuconazole, formicida Fipronil, inseticida malationa, inseticida fosmete, herbicida glufosinato de amônia, no valor total de R$ 3.550,66; tratos culturais: adubação química de manutenção, adubação química de cobertura, aplicação conjunta de fungicida + inseticida, aplicação de formicida, aplicação de isca tóxica inseticida, poda de produção, roçada mecanizada e raleio de frutos, totalizando R$ 9.425; e colheita: colheita manual e transporte interno da produção, no valor total de R$ 3.078.
Segundo o engenheiro agrônomo Evaldo Voss, do escritório municipal da Emater, a cultura ocupa 450 hectares em Morro Redondo, com uma produtividade de 15 toneladas por hectare, atingindo uma produção de 6.750 toneladas, movimentando R$ 13,5 milhões em vendas da fruta para a indústria conserveira.
Esses números evidenciam a importância da cultura para o município, pois além do valor representado pela venda do pêssego, deve ser agregado o montante investido pelas quatro indústrias para a remuneração da mão de obra envolvida na fabricação das conservas.