Acendimento da Chama Crioula marca início das comemorações do 27 de janeiro em Jaguarão

O evento marca o início das comemorações da invasão do município em 1865 por parte dos vizinhos uruguaios como uma forma de vingança pela ocupação de Paysandú. (Foto: Divulgação)

*Com informações da Assessoria de Imprensa

Aconteceu, na manhã desta sexta-feira (10), na Estância das Figueiras, em Jaguarão, o tradicional acendimento da Chama Crioula em homenagem à histórica Epopeia de 27 de janeiro de 1865. O evento marca o início das comemorações da data e foi organizado pelo CTG Rincão da Fronteira.

Durante o evento, o patrão do CTG, Guilherme Balhego Silveira, e o proprietário da Estância Figueira, Maurício Dutra, destacaram a relevância do evento para a preservação da história e da cultura gaúcha.

Presente no momento, o vice-prefeito Jonas Barreiros (PP) também ressaltou da importância do ato, celebrando o resgate e memória da Cidade Histórica.

A celebração reuniu membros da comunidade local, tradicionalistas e autoridades, que se uniram para valorizar a tradição cultural do Rio Grande do Sul e prestar homenagem ao passado do município.

A Batalha de 27 de janeiro

O presidente uruguaio Atanasio Cruz Aguirre ordenou a invasão do território brasileiro como uma forma de vingança pela ocupação de Paysandú. A força uruguaia era composta por 1,5 mil cavaleiros sob o comando do general Basílio Muñoz e seu subordinado, o coronel Timóteo Aparício.

O ataque a Jaguarão ocorreu às 15h do dia 27 de janeiro de 1865. A cidade estava guarnecida por 494 homens, sendo 94 regulares e 400 dos corpos provisórios de cavalaria números 15 e 28, sob o comando do general Manuel Pereira Vargas. O ataque uruguaio, ainda que em maior número, foi contido com sucesso pelas forças brasileiras, com os invasores se retirando na noite do mesmo dia. Foram dois mortos e quatro feridos no lado brasileiro e seis mortos e 20 feridos no lado uruguaio.

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