Após um mês de muita atividade cultural, na noite do dia 5, aconteceu o encerramento da 8ª edição do projeto da Feira Alternativa de Literatura e Artes (FALA) da Fronteira.
O encontro aconteceu no auditório da Unipampa e contou com a apresentação de dança com Paraíso Flamenco, música com Santiago Rodrigues e lançamento de obra literária do escritor Rafael Costa Gutierrez.
Em sua fala, a coordenadora Kênya Martins ressaltou que a realização do projeto é uma mistura de sentimento e gratidão. “Nosso principal objetivo foi realizado, o de fazer atividades integradas entre Brasil (Jaguarão) e Uruguai (Rio Branco) em diversos espaços, como escolas, teatros, bibliotecas universidades e muitos outros que fomentam a cultura dos dois países”.
A fala e seu movimento de efervescência fronteiriça
A FALA nasceu em 2013, protagonizada por artistas e ativistas, membros e simpatizantes da Sociedade Independente Cultural (SIC), com o intuito de fazer acontecer a cultura na fronteira. É um evento de longa duração que incita o planejamento, a mobilização de muitas pessoas e que impulsiona o compartilhamento de histórias, memórias e sonhos.
Como o próprio nome diz, essa é uma feira alternativa e, portanto, possui uma dinâmica diferenciada. O objetivo principal é realizar atividades como oficinas artístico-culturais nas escolas de Jaguarão e de Rio Branco. As ações são desenvolvidas de maneira voluntária por profissionais, estudantes e artistas em geral, bem como pela parceria das escolas que recebem a equipe.