Jaguarão: Situação do Colégio Estadual Carlos Alberto Ribas é pauta de audiência pública

Audiência reuniu autoridades e representantes da comunidade na sede do Legislativo de Jaguarão. (Foto: Divulgação)

Na tarde de segunda-feira (13), a situação do Colégio Estadual Carlos Alberto Ribas voltou a ser pauta entre as autoridades. A Câmara Municipal de Vereadores recebeu audiência pública organizada pela Comissão de Educação da Assembleia Legislativa para a discussão do futuro da instituição de ensino.

O encontro foi presidido pelo deputado estadual Leonel Radde (PT) e reuniu parlamentares, ex-parlamentares, lideranças locais, autoridades, especialistas e, principalmente, a comunidade escolar e a população que acompanha a degradação do prédio histórico.

“A Escola Carlos Alberto Ribas é um tesouro histórico construído em 1910. O prédio majestoso, sem o apoio necessário, está sucumbindo ao tempo. Nos unimos em debate com a Secretaria da Educação, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE), pois este local é um patrimônio histórico tombado. Uma escola que, se esquecida, levará consigo a memória de nosso país e impactará centenas de alunos realocados, acolhidos pela Unipampa por falta de espaço”, explicou.

Radde garantiu que a Comissão seguirá pressionando o governo do Estado para agir no rumo de uma solução, considerando que recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal estão disponíveis para a reforma.

A diretora da escola, Roberta Dutra, explicou que a situação teve início em 2013, quando interditaram o andar superior da escola. No ano seguinte, interditaram o andar do meio e em 2016 houve a interdição total do prédio. Nesse momento a escola passou a funcionar com readequações no pátio da escola e a parte administrativa em outra casa que na época foi alugada. Em setembro desse ano, essa casa também foi interditada.

“Isso nos deixou apavorados, sem chão e sem saber o que fazer. Foi então que a Universidade Federal do Pampa (Unipampa) nos acolheu, mas nós queríamos a nossa casa de volta, nosso prédio”.

Em sua fala, a vereadora suplente proponente da pauta, Maria Fernanda Passos (PT), ressaltou que essa luta pela escola tem um simbolismo relativo à proteção do patrimônio. “Quando a gente fala de patrimônio, a gente fala de memória e se fala de pertencimento. Por mais que a gente recoloque essa comunidade escolar em outro prédio, falta o pertencimento àquele espaço e para isso precisamos de um engajamento muito forte político para que o prédio seja devolvido”, afirma.

*Com informações da Assessoria de Imprensa da Assembleia Legislativa 

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