Integrando as atividades da 22ª edição da Semana Nacional dos Museus, que iniciou na quarta-feira (15), o Museu Carlos Barbosa abriu suas portas para realizar o projeto “Oficina de Arte”.
O encontro, que começou às 14h, contou com a oficina criativa Reinventando o Passado, ministrada pelos artistas plásticos Rejane Queijo e Gabriel Machado, que desenharam para os presentes o prédio centenário onde fica o museu, incentivando diferentes perspectivas.
Rejane, que desde 1992 trabalha com a pintura, fez algumas exposições e atualmente participa do grupo do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Segundo a artista, a iniciativa é muito interessante, tendo em vista o momento em que todos estão vivendo. “Eu sempre trabalho pensando em levar alguma coisa boa para as pessoas. Esse momento será de um pouco de distração para que os presentes possam tentar esquecer um pouco tudo que estamos passando”, comentou.
Na ocasião, foram utilizados vários materiais, como carvão, tintas e lápis de cera para que
os presentes pudessem desenhar e pintar aquilo que escolherem dentro do museu.
Biografia dos artistas que ministraram a oficina
Rejane Queijo: Natural de Jaguarão, estudou na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Pelotas (EBA-UFPel), fez exposições na cidade-natal, Pelotas, Porto Alegre, Punta del Este, no Uruguai, Taubaté, em São Paulo, entre outras.
Ela conta que a ligação com a arte começou na infância, já que sua mãe era artista e sempre a incentivou a criar e explorar a arte. Atualmente, faz parte do grupo Vão livre – Masp, onde exerce releituras de grandes mestres da cultura artística, além de criar as próprias obras. Também teve a oportunidade de atuar com crianças, desenvolvendo criatividade e motricidade. Gosta de usar várias cores e materiais. “Meu trabalho é expressivo, onde o expectador pode dialogar de diversas maneiras”, afirma.
Gabriel Machado: É um artista contemporâneo emergente, natural de Jaguarão. Seu contato com a arte e o experimento surgiram na infância, sob influência de seu avô, o também artista Leandro Barrios. Atualmente, reside em Pelotas, cidade onde realiza
trabalhos em seu ateliê e finaliza a graduação em Psicologia. Entre a literatura e a tinta, sua arte é fruto de reflexões, experiências e observações. Preza e acredita na comunicação entre obra e observador, dinâmica essencial na criação do sentido.
