
Para relembrar a história do artista jaguarense Luiz Carlos Dutra Monteiro, mais conhecido por Pino (in memorian), na noite de 21 de setembro, aconteceu a abertura da exposição “Pino, Pontilhando Memórias”.
O encontro, que ocorreu nas dependências da Sociedade Beneficente e Cultural São José, teve como idealizadora a arquiteta Lorena Fonseca e produção de João Monteiro, filho do artista.
A exposição teve suporte da Lei Paulo Gustavo e acontecerá até domingo (29). No local, os visitantes podem ver belas telas com a técnica em pontilhismo retratando o patrimônio cultural da cidade. “Ele pintou algumas fachadas das principais casas imortalizando as mesmas, mesmo após mudanças como é o caso do prédio aonde é atualmente o Banrisul que hoje é um prédio modernista que o pai imortalizou com o pontilhismo o prédio antigo, uma forma de manutenção histórica, social e arquitetônica da cidade”, disse João.
Como filho do artista, ressalta o legado que o pai deixou através da arte. “Essa exposição é uma forma de deixar imortal essa arte tão importante para a cidade. O pai era um amante de Jaguarão e essas obras retratam muitas coisas. Nem eu tinha essa percepção de que isso era tão importante. A partir dessa análise que a gente começou a ter muito mais didática pedagógica do que artística. Estou muito feliz, muito contente. Espero que as pessoas consigam apreciar e ter proximidade com a história de Jaguarão e esse artista que foi meu pai, principalmente essas novas gerações”, finalizou.