A falta de chuva vem se intensificando na região nas últimas semanas. O município e, principalmente, os produtores rurais, estão sentido cada vez mais essa escassez. Com isso, em reunião realizada na manhã de terça-feira (20), a administração municipal debateu a possibilidade em decretar situação de emergência devido à forte estiagem.
Segundo dados preliminares apresentados durante a reunião, já há consequências em lavouras de milho, soja, feijão e abóbora, e nas pastagens cultivas e nativas, acarretando prejuízos na pecuária leiteira e de corte, principal atividade econômica do município, que já apresenta diminuição dos índices reprodutivos. Além disso, através da Secretaria de Agropecuária, já foi identificado o aumento na procura por perfuração de poços e água potável, por exemplo, assim como na Assistência Social, no pedido de cestas básicas para as famílias do interior afetadas.
A Defesa Civil estima que o município já esteja há mais de 40 dias sem chuvas expressivas, afetando diretamente os produtores que necessitam de água para as produções e também para o consumo. Agora, as Secretarias Municipais, Sindicato e Emater/RS-Ascar irão produzir relatórios com dados para que a administração possa elaborar o decreto.
A reunião foi realizada com a participação da coordenação da Defesa Civil, Mara Atiê Carvalho e Luiza Mesquita, dos secretários de Agropecuária, Valmir Miliorança, de Assistência Social, Daiane Rodrigues, de Educação, Edisa Silveira, de Obras, Rodrigo Dutra, de Saúde, Mariana Araújo, e de Planejamento, Toninho Veleda, do chefe do Escritório da Emater/RS-Ascar, Clarles de Pauli, e do vice-presidente do Sindicato Rural de Herval, Manoel Pereira.
