Colocar em prática a Procuradoria da Mulher é um desafio para a única vereadora eleita de Capão do Leão

Fernanda Ribeiro foi eleita com 267 votos (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

A partir de 2021 o novo parlamento leonense terá uma voz feminina. Eleita pela primeira vez com 267 votos pelo PP, Fernanda Ribeiro defenderá a igualdade de gênero e direitos das mulheres.

Um dos desafios da nova líder feminina é de colocar em prática a Procuradoria da Mulher, criada pela Resolução 185/2020. Seu principal objetivo é ser um canal direto de comunicação com as mulheres em diferentes assuntos que permeiam suas vidas.

“Temos mulheres que sofrem violência, que são assediadas, que não tem acesso ao serviço de saúde específico e que são discriminadas nas oportunidades de trabalho. É sobre essas questões que vamos pautar as ações na Procuradoria da Mulher. Não será apenas um órgão a constar no organograma da Câmara, vamos torná-lo meio efetivo de atender os mais diversos anseios da mulher leonense”, afirmou.

“Estabeleci contato com o deputado federal Afonso Hamm (PP) para que inclua o município nas políticas públicas existentes na Secretaria Nacional de Políticas Para as Mulheres. Um compromisso, também, do prefeito eleito Vilmar Schmitt”, destacou Fernanda.

Ela também ressaltou a importância da Rede Lilás e disse que irá buscar articular a Rede com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e a Procuradoria da Mulher, de forma a canalizar as ações a serem adotadas e dar efetividade as demandas.

De acordo com Fernanda, por ser a única mulher no parlamento, sua responsabilidade com pautas inerentes ao público feminino aumenta, porém não a exime do compromisso com as outras demandas da população. “Meu histórico profissional está ligado à saúde pública e ao trabalho junto à classe produtiva, por isso pretendo desenvolver ações focalizadas também nesses segmentos”, concluiu.

Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a representatividade feminina continua em baixa na política do país. Para as câmaras municipais, apenas 16% das mulheres foram eleitas.

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