Em Capão do Leão, escola de goleiros PSGK Goalkeeper treina jovens de categoria de base

Carlos Antônio Garcia, o Passarinho, ao centro, em pé e de camisa preta, ao lado de ex-atletas profissionais, amigos e alunos da escola de goleiros PSGK Golkeeper, em Capão do Leão. (Foto: Gerson Baldassari/JTR)

Com 50 anos de futebol e 41 anos participando de Comissões Técnicas, o treinador de goleiros e empreendedor Carlos Antonio Garcia, o Passarinho, de 70 anos, treina jovens atletas de categoria de base que estão na fase inicial da carreira de goleiro, em Capão do Leão.

“Ajudo esses meninos porque vejo uma carência muito grande na questão de treinamento específico para goleiros. Goleiro não é como jogador de linha que tu larga no campo e joga, os goleiros precisam de um bom trabalho técnico”, explicou. Segundo Passarinho, para ser um bom goleiro o atleta precisa ter inspiração, transpiração, e correr atrás do sonho. O apelido vem justamente dos tempos em que ele atuava, surgindo em 1969, em jogos no campinho, onde ele fechava o gol com belas defesas.

A escola PSGK Goalkeeper, palavra em inglês que significa “guardião do objetivo”, funciona na propriedade de Paulo Renato Costa, na Vila Real, zona central de Capão do Leão. “Os jovens atletas que chegam até minha escola são através de indicação. Antes eu trabalhava com jovens de 14 e 15 anos, mas recentemente, estou trabalhando, também, com pré-adolescentes e adolescentes. Esses jovens demoram mais para assimilar a parte técnica e exige muita paciência e perseverança. É um desafio que resolvi encarar”, pontuou.

Trajetória
Carlos Antônio Garcia começou como atleta profissional na década de 70 jogando no Brasil, no Pelotas e no Farroupilha. Na década de 80 passou pelo Farroupilha, Pelotas, São Paulo de Rio Grande e também fez parte da comissão técnica do clube Rio-grandense. Como treinador de goleiros é o primeiro no Rio Grande do Sul e o quarto na história do futebol brasileiro. Como atleta, foi revelação do gauchão, em 1980. Jogou na seleção da cidade pelo Pelotas, em 1971 e foi campeão pela Taça de Prata pelo Esporte Clube São Paulo, em 1982.

“Em minha passagem pelo Farroupilha, na década de 80, joguei pela primeira divisão e fui escolhido juntamente com o goleiro, Júlio do Lajeadense, goleiro revelação do Gauchão da época”, lembra.

Falando sobre métodos de ensinamentos aos jovens atletas, o treinador disse que vê muitas dificuldades em relação a abordagem adequada, em relação a técnica específica e fundamentos funcionais para goleiros jovens e iniciantes.

“Pela minha experiência profissional eles necessitam não apenas de informação, mas principalmente da abordagem corretiva quanto aos movimentos e execuções técnicas eficientes e funcionais. Saber corrigir é tão ou mais importante quanto saber ensinar, pois ensinar sem saber corrigir é como ensinar sem saber o que está ensinando”, concluiu.
Os treinamentos em Capão do Leão acontecem sempre as quartas, sextas e sábados à tarde. Outras informações sobre como frequentar a escolinha de goleiros PSGK Golkeeper, através do telefone/WhatsApp (53) 98134-5759.

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