Trabalho infantil é tema de palestras para estudantes em São Lourenço do Sul

Palestra orienta os estudantes sobre os riscos e a legislação do tema (Foto: Divulgação)

*Com informações da Assessoria de Imprensa

A Prefeitura de São Lourenço do Sul, através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Habitação iniciou no dia 1º uma série de palestras nas escolas para orientar estudantes e educadores sobre o trabalho infantil. Esta é a primeira ação externa do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), recentemente implantado no Município pela secretaria.

As primeiras palestras foram na Escola Estadual de Ensino Fundamental Vicente Di Tolla e já tiveram sequência na Escola Municipal Luis Antônio de Abreu Moraes. No dia 14 o diálogo será com alunos da Escola Municipal Armando das Neves e no dia 16 da Escola Estadual Monsenhor Gautsch.

A equipe do Peti é formada pela assistente social Stephanie Figueiredo Rojahn e as oficineiras Carina Jeck Contreira e Tayla Penning. Elas falam aos estudantes sobre as diferenças entre trabalho infantil e uma ajuda à família, uma orientação para prevenção e ainda sobre os riscos. “Trabalho infantil é tudo o que um adulto deveria fazer e uma criança ou adolescente faz. É o que impede de estar estudando e ter seu lazer”, explicou a assistente social. São apresentados vídeos educativos e as crianças também podem fazer questionamentos sobre suas dúvidas. Elas também recebem um passatempo para se divertirem em casa, com a família e aprenderem mais sobre o tema.

A equipe manterá a partir da implantação do programa em São Lourenço do Sul, uma rotina de ações de conscientização. Neste primeiro momento, todas as escolas de ensino fundamental estaduais e municipais de São Lourenço do Sul serão visitadas. O Peti é o conjunto de ações que tem o objetivo de retirar crianças e adolescentes menores de 16 anos do trabalho precoce, exceto na condição de aprendiz a partir de 14 anos. Dados do Ministério da Saúde apontam que, entre 2007 e 2013, no Brasil, 115 crianças morreram trabalhando e 14 mil ficaram feridas.

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