Técnicos do Ministério da Saúde orientam equipes no Rio Grande sobre e-SUS, financiamento da Atenção Básica e Saúde Bucal

O objetivo com o e-SUS é melhorar a gestão da informação e a qualidade do atendimento à população. (Foto: Divulgação)

“Trouxemos três áreas do Ministério da Saúde (MS) para orientar como está sendo pensado o financiamento, a produção de informação, do prontuário eletrônico na Saúde (via e-SUS), inclusive, a qualidade, ampliação e qualificação da saúde bucal na Atenção Primária.” Assim a secretária da Saúde (SMS) do Rio Grande, Juliana Acosta explicou a participação de técnicos do MS que estão no município, até esta terça-feira (4), onde devem orientar equipes da rede pública da Saúde. De acordo com ela, o repasse destas informações, desenvolvido no auditório do Hospital Universitário, faz parte do processo de educação permanente de profissionais da área de Atenção Primária da Saúde (APS).

Uma das principais orientações dos técnicos, que deverá ser adotada pela Secretaria da Saúde, é em relação ao e-SUS, uma estratégia do Ministério que visa informatizar todo o Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo com o e-SUS é melhorar a gestão da informação e a qualidade do atendimento à população. Dentro do e-SUS, existe o e-SUS APS, uma forma de instrumentalizar a coleta de dados na APS para envio à base nacional, onde são reunidas informações para garantir a continuidade do cuidado prestado ao paciente.

Atualmente, Rio Grande utiliza o sistema Gemus. A secretária da Saúde afirma que, “a partir do momento em que aderirmos ao e-SUS, a vantagem que ele tem hoje em relação ao Gemus é que teremos um painel de informações produzido com muito mais qualidade; conseguiremos monitorar e avaliar a qualidade do cuidado e traçar melhor o perfil epidemiológico da cidade, porque poderemos ver o painel de gestante, painel de hipertensos e diabéticos, que são os crônicos, crianças de 0 a 5 anos, vacinação etc”. O Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC) do e-SUS oferece isso hoje, cita a secretária.

Juliana Acosta lembra que o Ministério da Saúde implantou o e-SUS para que as equipes no Brasil todo o utilizassem. Porém, Rio Grande fez o movimento inicial de aderir ao sistema, mas as primeiras versões do e-SUS não estavam tão aperfeiçoadas como hoje e o Município abandonou a ideia, contratando outro sistema (Gemus), que até agora é mantido. Ela defende que o e-SUS “é reconhecido na América Latina como o melhor prontuário eletrônico do cidadão e não deixa nada a desejar”.

Prejuízos
A secretária da Saúde frisa que Rio Grande tem um prejuízo de financiamento na Saúde, porque não utiliza o e-SUS e argumenta que “o software é gratuito, melhor para o processo de trabalho das equipes, melhor para alimentar as informações nos sistemas de informação do Ministério da Saúde e garante uma leitura do perfil epidemiológico e da nossa lógica de financiamento.” E mais: “alimentar os sistemas de informação significa recebermos um custeio mais adequado para o que necessita o município, ou seja, é um serviço melhor para a população.”

Darlene participa da abertura
A prefeita Darlene Pereira compareceu na abertura da atividade e reafirmou que a Saúde é uma área primordial em sua gestão. Disse que está programada para visitar todos os postos de Saúde da rede pública, junto com a secretária da pasta, Juliana Acosta, a fim de verificar in loco a situação de cada unidade. A prefeita falou que reconhece o esforço de cada servidor e servidora da Saúde que estão na ponta para receber as pessoas (usuários do SUS), muitas vezes, sem ter a condição de dar o atendimento conforme se deseja. Por isso, elogiou a participação de quem pode estar presente no encontro recebendo novas orientações dos técnicos do Ministério da Saúde. Citou, especialmente, o que foi repassado sobre o prontuário eletrônico (via e-SUS).

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