Considerando o aumento da população durante os meses de verão, principalmente por turistas e veranistas que visitam a praia do Cassino, a Prefeitura do Rio Grande aderiu à terceira fase do programa estadual “Testar RS”, cujo objetivo é ampliar a testagem para diagnóstico da Covid-19 e facilitar o rastreamento de casos no estado.
Na terceira etapa, o programa viabiliza que cidades com grande circulação de pessoas utilizem testes rápidos para detectar casos assintomáticos. Para tanto, o governo do estado destinou a cada um dos 28 municípios participantes, o incentivo financeiro de R$30 mil, totalizando um investimento de R$840mil. O repasse permitirá a continuidade do serviço por meio da testagem rápida de antígeno em larga escala, independente da apresentação de sintomas.
Conforme a secretária da Saúde, Zelionara Branco, o recurso de R$30mil destinado ao município serve para auxiliar no melhoramento da estrutura e operacionalização da testagem no período de verão. Em relação a quantidade de testes, a secretária explica que há cerca vinte dias Rio Grande recebeu 3 mil unidades. No entanto, com o aumento da procura pela testagem nos últimos dias, mais 6 mil testes foram solicitados.
Com a adesão ao programa, a SMS tem disponibilizado postos de testagem em locais estratégicos da cidade e atualmente trabalha para reforçar as estruturas, facilitar o acesso ao serviço e normalizar o atendimento sobrecarregado pela grande demanda. Embora o trabalho busque atender a testagem de todos, a Secretaria salienta, ainda, que para que os resultados sejam efetivos é necessário que o teste seja feito no intervalo de três dias após o contato com o caso suspeito ou três dias após o início dos sintomas. Confira o cronograma de testagem até 9/01:
Aumento de casos
Assim como outros municípios do país Rio Grande registra o aumento no número de positivados pela Covid-19. Nas últimas 24h foram confirmados 40 novos e 408 pessoas com suspeita de contágio permanecem em isolamento.
Conforme a titular da Saúde, Zelionara Branco, é possível dizer que a crescente do número de casos está relacionada ao período das festas e feriados de final de ano. No entanto, não há como identificar a origem ou evento específico que tenha levado a este cenário.
Ainda de acordo com a gestora, não foram constatados, até o momento, impactos do avanço do número de casos em internações ou número de óbitos. “A maior demanda que identificamos até agora são de casos com sintomas leves e também assintomáticos, o que é uma contribuição característica da vacinação”, enfatizou.