Deputado Afonso Hamm repudia veto presidencial à prorrogação de contratos de usinas térmicas

Hamm afirmou que trabalhará no Congresso Nacional para derrubar os vetos. (Foto: Divulgação)

O deputado federal Afonso Hamm (PP/RS) manifestou indignação com o veto presidencial aos artigos da Lei 15.097/2025, que previam a prorrogação dos contratos de usinas térmicas a carvão até 2050.

A decisão afeta diretamente a Usina Termelétrica de Candiota (FASE C), paralisada desde janeiro, com o fim dos contratos de comercialização. Hamm afirmou que trabalhará no Congresso Nacional para derrubar os vetos.

A decisão impacta negativamente a economia da região da Campanha, comprometendo a geração de empregos e o fornecimento de energia. “Essa decisão surpreende, considerando que teoricamente o presidente Lula conhece a importância de Candiota e das regiões carboníferas de Santa Catarina e Paraná”, observa Hamm ao salientar que somente em Candiota cerca de 7 mil empregos diretos estão em risco.

Defensor de uma transição energética justa, Hamm ressalta a relevância das usinas térmicas para garantir energia firme, especialmente em períodos de estiagem.

Ele também aponta que as tecnologias atuais reduzem o impacto ambiental e que iniciativas como a captura de carbono e o aproveitamento de subprodutos têm potencial para tornar o processo ainda mais sustentável.

Hamm reforça a necessidade de proteger a economia das regiões carboníferas e evitar consequências sociais severas, defendendo a inclusão do carvão mineral em um modelo de transição energética equilibrado e responsável.

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